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PEN defende coligação em chapa de Aécio

Partido apresentará os argumentos de defesa para derrubar um pedido de impugnação da coligação à chapa do senador

Aécio Neves (PSDB): senador pode ganhar mais um aliado para a eleição (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 18h38.

Brasília - O Partido Ecológico Nacional (PEN) apresentará, nos próximos dias, os argumentos de defesa para derrubar no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) um pedido de impugnação da coligação à chapa presidencial do senador Aécio Neves (PSDB), apresentado por um integrante da sigla.

A impugnação foi solicitada à Corte pela ex-procuradora Denise Abreu, que postulava a indicação do PEN à Presidência da República e foi derrotada na convenção da legenda.

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Denise, que já ocupou uma diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entrou com ação no TSE pedindo o fim da coligação. Ela acusa seu partido de prática "antidemocrática" na escolha de Aécio.

O presidente do PEN, Adilson Barroso, afirma que 58 integrantes da Executiva Nacional da sigla aprovaram a coligação nacional com o PSDB e que o nome de Denise como candidata própria recebeu apenas um voto.

"Entendo a mágoa dela de fazer isso (pedir a impugnação), mas tudo foi feito de acordo com o estatuto do partido e a lei (eleitoral)", defende.

O pedido foi apensado ao registro de candidatura de Aécio no TSE e será relatado pelo ministro João Otávio de Noronha após o recesso do tribunal, que termina em 1º de agosto.

Barroso acredita que não haverá problemas para a coligação e que o acordo com o PSDB não será desfeito. "A coligação está mantida", afirma.

No ano passado, o PEN cortejou a agora candidata a vice do presidenciável Eduardo Campos (PSB) quando Marina Silva buscava uma alternativa para concorrer ao Palácio do Planalto, depois que o TSE rejeitou a criação da Rede Sustentabilidade.

O partido, contudo, foi rejeitado pela ex-ministra.

Outros quatro presidenciáveis e seus respectivos vices têm suas candidaturas sob risco de impugnação no TSE. São eles: José Maria Eymael (PSDC), Levi Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa (PCO).

De acordo com o TSE, esses candidatos não apresentaram todos os documentos necessários para registro das candidaturas.

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