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PDT entra com representação contra Jucá no Conselho de Ética

O PDT entrou com representação contra o senador do PMDB por quebra de decoro parlamentar

Romero Jucá: Jucá teria sugerido que a troca do comando do governo, com o afastamento da presidente Dilma e a chegada de Temer, levaria a um pacto para frear a Lava Jato (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 17h51.

O PDT entrou nesta terça-feira com representação contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado com base na conversa que ele teve com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e divulgada na véspera pelo jornal Folha de S.Paulo.

Inicialmente, o senador Telmário Mota (PDT-RR) e o presidente do PDT, Carlos Lupi, haviam assinado denúncia contra Jucá no colegiado, mas decidiram substituir a denúncia por uma representação assinada pelo PDT, de acordo com a Agência Senado.

Na conversa com Machado, Jucá, que assim como o ex-presidente da Transpetro é investigado pela Lava Jato, teria sugerido que a troca do comando do governo federal, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a chegada de Michel Temer, atualmente presidente interino, levaria a um pacto para frear os avanços da Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.

Jucá, que até segunda-feira comandava o Ministério do Planejamento de Temer e que deixou o cargo até que o Ministério Público se manifeste sobre a conversa que teve com Machado, nega quaisquer irregularidades.

A queda de Jucá, até então homem forte da gestão Temer, foi a primeira baixa do governo do presidente interino, com apenas poucos dias desde que assumiu no dia 12 de maio.

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Inicialmente, o senador Telmário Mota (PDT-RR) e o presidente do PDT, Carlos Lupi, haviam assinado denúncia contra Jucá no colegiado, mas decidiram substituir a denúncia por uma representação assinada pelo PDT, de acordo com a Agência Senado.

Na conversa com Machado, Jucá, que assim como o ex-presidente da Transpetro é investigado pela Lava Jato, teria sugerido que a troca do comando do governo federal, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a chegada de Michel Temer, atualmente presidente interino, levaria a um pacto para frear os avanços da Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.

Jucá, que até segunda-feira comandava o Ministério do Planejamento de Temer e que deixou o cargo até que o Ministério Público se manifeste sobre a conversa que teve com Machado, nega quaisquer irregularidades.

A queda de Jucá, até então homem forte da gestão Temer, foi a primeira baixa do governo do presidente interino, com apenas poucos dias desde que assumiu no dia 12 de maio.

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