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Paulo Roberto Costa deve deixar cadeia sob monitoramento

Ex-diretor da Petrobras deverá voltar para casa após ter feito um acordo de delação premiada


	Paulo Roberto da Costa durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras
 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Paulo Roberto da Costa durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 21h07.

Brasília - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deverá ser solto nos próximos dias com autorização da Justiça.

Após ter feito um acordo de delação premiada e ter prestado depoimentos sobre o esquema investigado pela Operação Lava Jato, Costa deverá voltar para casa, no Rio, mas sob monitoramento.

Há uma controvérsia acerca de a quem caberá a determinação para a soltura do ex-diretor da Petrobras: se ela partirá do juiz Sérgio Moro, da 13ª. Vara Federal em Curitiba, ou se será do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A assessoria de comunicação do Supremo informou que, de acordo com funcionários do gabinete de Teori Zavascki no STF, o ministro não tomou nenhuma decisão sobre uma eventual libertação de Paulo Roberto Costa.

Investigado pela Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras é suspeito de envolvimento com um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado em torno de R$ 10 bilhões.

Atualmente ele está preso em Curitiba. Nos depoimentos, ele teria citado o nome de autoridades que supostamente participaram do esquema.

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