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Patriota organiza abraço simbólico no prédio do Itamaraty

Apesar dos danos causados no prédio principal do Itamaraty, os funcionários do Ministério das Relações Exteriores trabalham normalmente hoje

Mnifestantes sobem em monumento durante protesto em frente ao Palácio Itamaraty, em Brasília: uma das janelas da sala do porta-voz foi pichada com a seguinte inscrição “Viva a Revolução”. (REUTERS/Gustavo Froner)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 13h06.

Brasília - O saldo das depredações no Palácio Itamaraty é 60 vidraças quebradas, vidros pichados, acúmulo de lixo e fios de eletricidade danificados. O acervo de obras do palácio não foi atingido. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , determinou hoje (21) a adoção de medidas preventivas para evitar invasões e ações de vandalismo. Às 15h, Patriota se reúne com integrantes de setores internos do Itamaraty e representantes do Gabinete de Segurança Institucional e do Ministério da Defesa para definição das normas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Tovar da Silva Nunes, disse à Agência Brasil que os manifestantes que invadiram o prédio ontem (20) correram o risco de ser eletrocutados pelo fato de os fios de alta-tensão terem sido danificados, na área próxima ao espelho d'água.

Uma das janelas da sala do porta-voz foi pichada com a seguinte inscrição: “Viva a Revolução”. Em apoio às manifestações pacíficas, o embaixador decidiu manter a pichação. “São legítimas e democráticas as manifestações. Mas o Itamaraty repudia os protestos que se transformam em arruaças e badernas”, disse Tovar.

Apesar dos danos causados no prédio principal do Itamaraty, os funcionários do Ministério das Relações Exteriores trabalham normalmente hoje. O porta-voz disse que houve “uma solidariedade muito grande” dos servidores. Tanto é que Patriota organizou para as 17h um abraço simbólico ao Palácio Itamaraty em demonstração de respeito ao patrimônio histórico nacional.


Pela manhã, peritos da Polícia Federal (PF) fizeram análises técnicas no Itamaraty para verificar danos, prejuízos e problemas causados por manifestantes que invadiram o prédio. Os policiais fotografaram detalhes do prédio, analisam os locais ocupados pelos manifestantes ontem e avaliaram eventuais prejuízos. O laudo técnico elaborado por eles pode ser concluído em até cinco dias.

O prédio do Palácio Itamaraty, chamado também de Palácio dos Arcos, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O local é um dos mais bonitos e visitados da Esplanada dos Ministérios. No interior do prédio, é possível admirar exemplos da arquitetura moderna e também obras de arte do patrimônio nacional.

Inaugurado em 1970, o prédio é a sede do Ministério das Relações Exteriores. O Palácio Itamaraty é formado por três edifícios: o prédio principal e os anexos 1 e 2, conhecido como Bolo de Noiva. Em frente ao edifício, sobre o espelho de água que também foi invadido por manifestantes, há a escultura batizada de Meteoro, de Bruno Giorgi.

No interior do edifício é possível ver painéis de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo foi feito por Roberto Burle Marx. O projeto de construção do prédio levou anos para ser concluído devido às dificuldades técnicas para atender às inovações da proposta.

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Brasília - O saldo das depredações no Palácio Itamaraty é 60 vidraças quebradas, vidros pichados, acúmulo de lixo e fios de eletricidade danificados. O acervo de obras do palácio não foi atingido. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , determinou hoje (21) a adoção de medidas preventivas para evitar invasões e ações de vandalismo. Às 15h, Patriota se reúne com integrantes de setores internos do Itamaraty e representantes do Gabinete de Segurança Institucional e do Ministério da Defesa para definição das normas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Tovar da Silva Nunes, disse à Agência Brasil que os manifestantes que invadiram o prédio ontem (20) correram o risco de ser eletrocutados pelo fato de os fios de alta-tensão terem sido danificados, na área próxima ao espelho d'água.

Uma das janelas da sala do porta-voz foi pichada com a seguinte inscrição: “Viva a Revolução”. Em apoio às manifestações pacíficas, o embaixador decidiu manter a pichação. “São legítimas e democráticas as manifestações. Mas o Itamaraty repudia os protestos que se transformam em arruaças e badernas”, disse Tovar.

Apesar dos danos causados no prédio principal do Itamaraty, os funcionários do Ministério das Relações Exteriores trabalham normalmente hoje. O porta-voz disse que houve “uma solidariedade muito grande” dos servidores. Tanto é que Patriota organizou para as 17h um abraço simbólico ao Palácio Itamaraty em demonstração de respeito ao patrimônio histórico nacional.


Pela manhã, peritos da Polícia Federal (PF) fizeram análises técnicas no Itamaraty para verificar danos, prejuízos e problemas causados por manifestantes que invadiram o prédio. Os policiais fotografaram detalhes do prédio, analisam os locais ocupados pelos manifestantes ontem e avaliaram eventuais prejuízos. O laudo técnico elaborado por eles pode ser concluído em até cinco dias.

O prédio do Palácio Itamaraty, chamado também de Palácio dos Arcos, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O local é um dos mais bonitos e visitados da Esplanada dos Ministérios. No interior do prédio, é possível admirar exemplos da arquitetura moderna e também obras de arte do patrimônio nacional.

Inaugurado em 1970, o prédio é a sede do Ministério das Relações Exteriores. O Palácio Itamaraty é formado por três edifícios: o prédio principal e os anexos 1 e 2, conhecido como Bolo de Noiva. Em frente ao edifício, sobre o espelho de água que também foi invadido por manifestantes, há a escultura batizada de Meteoro, de Bruno Giorgi.

No interior do edifício é possível ver painéis de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo foi feito por Roberto Burle Marx. O projeto de construção do prédio levou anos para ser concluído devido às dificuldades técnicas para atender às inovações da proposta.

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