Paralisação provoca morte de 1,5 mi de pintinhos no PR
Houve bloqueio de 40 pontos no interior segundo dados das polícias rodoviárias do Estado e Federal
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 13h59.
Curitiba - A paralisação de caminhoneiros no Paraná , responsável pelo bloqueio de 40 pontos no interior segundo dados das polícias rodoviárias do Estado e Federal, tem provocado não apenas um desabastecimento, mas também a perda de mercadorias.
Segundo dados de entidades ligadas à agricultura, a cadeia produtiva do leite e granjeiros já registra um prejuízo de R$ 10 milhões/dia e na região de Toledo, 900 mil pintinhos precisaram ser descartados, além de outros 750 mil na região Sudoeste, por causa das paralisações no transporte das aves e de rações. Se a greve continuar as chocadeiras precisarão ser desligadas.
A entrega do leite - que tem sido descartado em diversos pontos de bloqueios, para famílias carentes, na região Norte e na região Centro-Oeste também foi afetada.
Dados do governo estadual apontam que nas Ceasas de Foz do Iguaçu e Cascavel a comercialização caiu nesta semana e houve falta de alguns produtos.
"Temos recebido cargas isoladas de alguns itens, principalmente os produzidos no Estado, mas não recebemos, por exemplo, cargas de tomate e batata", disse Valdinei Loesi dos Santos, gerente da Ceasa de Foz do Iguaçu.
O mesmo ocorre na Ceasa de Cascavel, que não recebeu os mesmos produtos.
"Os pequenos comércios varejistas acabam sendo os mais afetados com essa diminuição da oferta no atacado", explica Neide Cordeiro, gerente da unidade em Cascavel.
O Porto de Paranaguá tem sido um dos reflexos da paralisação, quando no início da semana, de um total de 900 caminhões que deveriam chegar até o local para descarregar, apenas 45 chegaram e a previsão para os próximos dias seria de 1.600 caminhões, o que não deve ocorrer.
Segundo a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) há estoque nos mercados para mais cinco dias e o risco de desabastecimento é iminente, sendo que em Maringá e em Pato Branco ele tem sido maior.
Quanto ao combustível, o tráfego na Repar, em Araucária, tem mantido o abastecimento de gasolina e álcool na região da capital e metropolitana.
Acordo
Governo e caminhoneiros chegaram a um acordo, assinado na madrugada desta quinta-feira, 26, por grevistas e ministros do governo Dilma Rousseff, para acabar com os bloqueios nas estradas.
A proposta foi fechada depois de três rodadas de negociação. Entretanto, o Comando Nacional do Transporte, entidade que diz também representar os caminhoneiros, postou um vídeo no Facebook em que diz não ter havido acordo.
Segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado no início da manhã desta quinta, 81 rodovias ainda estavam interditadas em seis Estados.
Curitiba - A paralisação de caminhoneiros no Paraná , responsável pelo bloqueio de 40 pontos no interior segundo dados das polícias rodoviárias do Estado e Federal, tem provocado não apenas um desabastecimento, mas também a perda de mercadorias.
Segundo dados de entidades ligadas à agricultura, a cadeia produtiva do leite e granjeiros já registra um prejuízo de R$ 10 milhões/dia e na região de Toledo, 900 mil pintinhos precisaram ser descartados, além de outros 750 mil na região Sudoeste, por causa das paralisações no transporte das aves e de rações. Se a greve continuar as chocadeiras precisarão ser desligadas.
A entrega do leite - que tem sido descartado em diversos pontos de bloqueios, para famílias carentes, na região Norte e na região Centro-Oeste também foi afetada.
Dados do governo estadual apontam que nas Ceasas de Foz do Iguaçu e Cascavel a comercialização caiu nesta semana e houve falta de alguns produtos.
"Temos recebido cargas isoladas de alguns itens, principalmente os produzidos no Estado, mas não recebemos, por exemplo, cargas de tomate e batata", disse Valdinei Loesi dos Santos, gerente da Ceasa de Foz do Iguaçu.
O mesmo ocorre na Ceasa de Cascavel, que não recebeu os mesmos produtos.
"Os pequenos comércios varejistas acabam sendo os mais afetados com essa diminuição da oferta no atacado", explica Neide Cordeiro, gerente da unidade em Cascavel.
O Porto de Paranaguá tem sido um dos reflexos da paralisação, quando no início da semana, de um total de 900 caminhões que deveriam chegar até o local para descarregar, apenas 45 chegaram e a previsão para os próximos dias seria de 1.600 caminhões, o que não deve ocorrer.
Segundo a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) há estoque nos mercados para mais cinco dias e o risco de desabastecimento é iminente, sendo que em Maringá e em Pato Branco ele tem sido maior.
Quanto ao combustível, o tráfego na Repar, em Araucária, tem mantido o abastecimento de gasolina e álcool na região da capital e metropolitana.
Acordo
Governo e caminhoneiros chegaram a um acordo, assinado na madrugada desta quinta-feira, 26, por grevistas e ministros do governo Dilma Rousseff, para acabar com os bloqueios nas estradas.
A proposta foi fechada depois de três rodadas de negociação. Entretanto, o Comando Nacional do Transporte, entidade que diz também representar os caminhoneiros, postou um vídeo no Facebook em que diz não ter havido acordo.
Segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado no início da manhã desta quinta, 81 rodovias ainda estavam interditadas em seis Estados.