Brasil

Para senadores, Moro diz que seu celular foi alvo de ação de hackers

Ao ser perguntado sobre suas conversas com promotores, Moro defendeu a rigidez do processo e condenou a ação de hackers

Moro: a reunião com senadores estava agendada antes do vazamento das supostas conversas de Moro (Rafael Marchante/Reuters)

Moro: a reunião com senadores estava agendada antes do vazamento das supostas conversas de Moro (Rafael Marchante/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2019 às 16h14.

Brasília — O ministro da Justiça, Sergio Moro, condenou a ação de hackers e chegou a dizer que seu próprio celular foi alvo da ação de invasores durante a reunião realizada nesta terça-feira, 11, com senadores do bloco Vanguarda (DEM, PL e PSC). "O próprio celular dele, segundo ele, teria sido alvo de hackers, embora não tenha sido exposto nada em relação à comunicação dele", afirmou o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que estava na reunião.

Segundo Rogério, a reunião, que já estava agendada antes do vazamento das supostas comunicações de Moro, tinha como tema pautas do Ministério da Justiça e apenas no final do encontro que o vazamento foi citado. "Um senador fez uma manifestação de apoio e perguntou a Moro como ele estava se sentindo nesse momento e o ministro fez brevíssimas ponderações", disse. Nessas ponderações, Moro condenou a ação de hackers e defendeu a rigidez do processo.

"(Moro) Tocou a agenda com absoluta normalidade. A agenda dele como ministro está seguindo o curso natural, sem alteração de humor ou de contentamento. Já estive com ele em outras ocasiões e não vi nenhum tipo de mudança de comportamento", afirmou o senador.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoSenadoSergio Moro

Mais de Brasil

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF