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Líder do PSDB na Câmara diz que ataque a caravana pode ter sido "armação"

"Eles são capazes de tudo, inclusive de ter armado a situação para se colocar de vítima", disse Nilson Leitão, líder do PSDB na Câmara

Nilson Leitão: primeira reação do governador Geraldo Alckmin, também do PSDB, foi dizer que os petistas "estão colhendo o que plantaram" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2018 às 17h08.

Última atualização em 28 de março de 2018 às 19h33.

São Paulo - O deputado federal Nilson Leitão, líder do PSDB na Câmara , disse ao Estadão/Broadcast que o ataque a tiros que atingiu dois ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná deve ter sido uma "armação" dos próprios petistas .

"Não posso acreditar que alguém tenha atirado nele. Eles são capazes de tudo, inclusive de ter armado a situação para se colocar de vítima. Não acredito que alguém tenha feito isso", afirmou o parlamentar tucano.

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À reportagem, o delegado Fabiano Oliveira confirmou que um dos ônibus da caravana foi alvejado por ao menos um tiro. "Pelo menos uma das marcas é de arma de fogo", afirmou. "Se as outras (marcas) são, apenas a perícia irá dizer." Oliveira é o responsável pela investigação do caso no município paranaense. Um grupo de elite da Polícia vai apurar os tiros contra caravana.

Dois dos três ônibus da caravana de Lula pela região Sul foram alvejados com tiros na estrada entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no interior do Paraná. Os disparos foram relatados por integrantes da caravana do petista. Ninguém ficou ferido.

A primeira reação do governador Geraldo Alckmin foi dizer em um evento na noite desta terça-feira que os petistas "estão colhendo o que plantaram". Na manhã dessa quarta-feira, 28, porém, o presidenciável do PSDB recuou e postou no Twitter que "toda forma de violência deve ser condenada".

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