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Para Haddad, carro deve ajudar a custear transporte público

Em debate sobre alternativas para mobilidade urbana, o prefeito defendeu uso de imposto da gasolina para subsidiar tarifas do transporte público

Transporte público: Haddad defende o uso de impostos que incidem sobre a gasolina para o financiamento do transporte público (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 11h22.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu nesta terça-feira o uso de impostos que incidem sobre a gasolina para o financiamento do transporte público na capital. Para o prefeito, os municípios não têm verba suficiente para bancarem sozinhos uma redução. A saída, então, seria a utilização da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para subsidiar o transporte.

“Temos que achar um caminho para subsidiar as tarifas e só existe uma maneira correta: é o subsidio cruzado entre o transporte individual e o transporte público”, disse o prefeito em evento realizado pela Rede Nossa São Paulo e a Federação Nacional de Prefeitos (FNP) sobre mobilidade urbana.

Segundo Haddad, os municípios do país são “o elo mais fraco” da equação do orçamento público. “As prefeituras têm orçamentos muito apertados para suprir compromissos infindáveis. Pode-se tomar a decisão política de reduzir tarifas, mas não podemos nos enganar que isso não vá ter consequências para a cidade em outras áreas”.

Para o prefeito, quanto pior é a qualidade do transporte público, maiores são os gastos para mantê-lo. “Quando ônibus é lento, superlotado, isso tem consequência no aumento de seu preço. Estamos vivendo um círculo vicioso porque o aumento do número dos carros também contribui para isso”, disse.

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São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu nesta terça-feira o uso de impostos que incidem sobre a gasolina para o financiamento do transporte público na capital. Para o prefeito, os municípios não têm verba suficiente para bancarem sozinhos uma redução. A saída, então, seria a utilização da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para subsidiar o transporte.

“Temos que achar um caminho para subsidiar as tarifas e só existe uma maneira correta: é o subsidio cruzado entre o transporte individual e o transporte público”, disse o prefeito em evento realizado pela Rede Nossa São Paulo e a Federação Nacional de Prefeitos (FNP) sobre mobilidade urbana.

Segundo Haddad, os municípios do país são “o elo mais fraco” da equação do orçamento público. “As prefeituras têm orçamentos muito apertados para suprir compromissos infindáveis. Pode-se tomar a decisão política de reduzir tarifas, mas não podemos nos enganar que isso não vá ter consequências para a cidade em outras áreas”.

Para o prefeito, quanto pior é a qualidade do transporte público, maiores são os gastos para mantê-lo. “Quando ônibus é lento, superlotado, isso tem consequência no aumento de seu preço. Estamos vivendo um círculo vicioso porque o aumento do número dos carros também contribui para isso”, disse.

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