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Para golear Dilma, Temer se reuniu com 21 senadores no mês

Presidente interino intensificou flertes com parlamentares para garantir saída de Dilma

Apenas nesta semana, Temer se encontrou com 10 parlamentares diferentes (Ueslei Marcelino / Reuters)

Marcelo Ribeiro

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 11h40.

Brasília – O presidente interino, Michel Temer (PMDB), optou por intensificar suas reuniões com senadores em agosto para garantir um resultado expressivo no julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Desde o início do mês, a agenda oficial de Temer incluiu reuniões com 21 parlamentares. Apenas nesta semana, o presidente em exercício se encontrou com 10 parlamentares diferentes.

Entre os parlamentares que se reuniram com ele, estavam Waldemir Moka (PMDB-MS), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo Amorim (PSC-CE).

Temer intensificou flertes para garantir votação significativa pela saída de Dilma desde o mês passado. Em julho, o peemedebista se reuniu com 19 parlamentares, enquanto em junho Temer esteve com apenas 3 senadores.

A primeira sessão do julgamento da petista está marcada para esta quinta-feira (25), a partir das 9h, e será concluído na próxima semana. Membros do núcleo duro do governo Temer acreditam que pelos menos 60 dos 81 senadores votarão pelo afastamento definitivo de Dilma.

São necessários pelo menos 54 votos favoráveis ao impeachment para que a petista seja afastada. Se isso acontecer, ela ficará inelegível por oito anos a partir do fim de 2018, quando se encerraria o seu mandato. O presidente Michel Temer (PMDB) será notificado e seu governo deixa de ser interino.

Caso os 54 votos não sejam alcançados, o processo será arquivado e Dilma reassumirá o comando do Palácio do Planalto.

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Entre os parlamentares que se reuniram com ele, estavam Waldemir Moka (PMDB-MS), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo Amorim (PSC-CE).

Temer intensificou flertes para garantir votação significativa pela saída de Dilma desde o mês passado. Em julho, o peemedebista se reuniu com 19 parlamentares, enquanto em junho Temer esteve com apenas 3 senadores.

A primeira sessão do julgamento da petista está marcada para esta quinta-feira (25), a partir das 9h, e será concluído na próxima semana. Membros do núcleo duro do governo Temer acreditam que pelos menos 60 dos 81 senadores votarão pelo afastamento definitivo de Dilma.

São necessários pelo menos 54 votos favoráveis ao impeachment para que a petista seja afastada. Se isso acontecer, ela ficará inelegível por oito anos a partir do fim de 2018, quando se encerraria o seu mandato. O presidente Michel Temer (PMDB) será notificado e seu governo deixa de ser interino.

Caso os 54 votos não sejam alcançados, o processo será arquivado e Dilma reassumirá o comando do Palácio do Planalto.

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