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Para evitar conflitos, ato pró-Dilma é adiado para dia 20

A expectativa era de que o Sem Medo de Ser Feliz fosse um contraponto às manifestações anti-petistas da Avenida Paulista


	Marcha contra o impeachment: a expectativa era de que o Sem Medo de Ser Feliz fosse um contraponto às manifestações anti-petistas da Avenida Paulista
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Marcha contra o impeachment: a expectativa era de que o Sem Medo de Ser Feliz fosse um contraponto às manifestações anti-petistas da Avenida Paulista (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 16h17.

São Paulo - Os organizadores do ato Sem Medo de Ser Feliz, agendado inicialmente para este domingo, 13, na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, e outras seis capitais, decidiram adiar o evento para evitar confrontos com manifestantes anti-PT que estarão no mesmo dia em ato na Avenida Paulista.

O adiamento foi definido depois de pedidos feitos por integrantes da Frente Brasil Popular, composta por partidos políticos, movimentos sociais e sindicais ligados ao PT, em reunião realizada na noite de quarta-feira, dia 9.

Segundo organizadores, a nova data deve ser no próximo domingo, dia 20, também na Praça Roosevelt.

Embora a defesa da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estivesse na agenda do ato, a expectativa era de que o Sem Medo de Ser Feliz (trecho do jingle "Lula Lá" da campanha presidencial petista em 1989) fosse um contraponto às manifestações anti-petistas da Avenida Paulista.

Entre os organizadores está a Juventude do PT.

Tanto a Frente Brasil Popular quanto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) já disseram que não participam de atos marcados para domingo.

Integrantes do governo federal, do PT e aliados de Lula tem procurado militantes de sindicatos e movimentos que têm marcado por conta própria eventos em defesa de Lula e Dilma para o dia 13 com o objetivo de desestimular manifestações e evitar confrontos.

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