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Para Alckmin, Meirelles não seria único nome favorável a reformas

Para o governador, no caso de uma eleição indireta, as reformas serão apoiadas "independente de nomes"

Geraldo Alckmin: mais cedo, ele defendeu os nomes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Tasso Jereissati (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: mais cedo, ele defendeu os nomes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Tasso Jereissati (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de maio de 2017 às 13h57.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta sexta-feira que discorda que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seja o nome mais viável em uma eleição indireta para continuar as reformas econômicas na eventual queda do presidente Michel Temer (PMDB).

O tucano afirmou que, no cenário de eleição em um colégio eleitoral no Congresso Nacional, é preciso garantir que as reformas continuem.

"Eu acho que nós temos que apoiar as reformas, e as apoiaremos porque elas são necessárias ao País, independente de nomes", disse Alckmin, ao responder se Meirelles seria o único nome em condições de levar adiante esta missão, em coletiva de imprensa após inaugurar uma usina solar no Parque Cândido Portinari, na zona oeste da capital paulista.

Mais cedo, ele defendeu os nomes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para concorrer a um eventual pleito de transição. Ele voltou a dizer que não será candidato em uma eleição indireta. "Eu, de antemão, já (estou) totalmente fora", disse o governador. "Minha tarefa é trabalhar aqui por São Paulo."

Depois de falar que é preciso apoiar o governo para garantir o encaminhamento das medidas econômicas, o tucano afirmou que o compromisso do PSDB não é com o governo de Michel Temer, mas com o País.

Ao comentar a reunião que teve com Tasso Jereissati, o prefeito de São Paulo João Doria e FHC na casa do ex-presidente nessa quinta-feira, o governador relativizou o apoio irrestrito a Temer e disse que é preciso "acompanhar os fatos".

"O nosso compromisso não é com o governo, é com o Brasil, é com o País. É preciso ter cautela neste momento, responsabilidade, não deixar a economia se deteriorar, pelo contrário, estimular tudo que pode gerar emprego, e acompanhar os fatos", afirmou. O partido vai esperar o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tomar uma decisão de ficar ou desembarcar do governo.

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