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Para 67%, saída de Moro será negativa para o governo Bolsonaro

Pesquisa XP Investimentos/Ipespe, divulgada neste sábado, 25, mostra ainda que 49% consideram que o restante do mandato será ruim ou péssimo

Moro e Bolsonaro: ex-juiz pediu demissão do cargo de ministro da Justiça alegando interferências políticas de Bolsonaro na PF (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
CC

Clara Cerioni

Publicado em 25 de abril de 2020 às 12h09.

Última atualização em 25 de abril de 2020 às 12h10.

A ruidosa demissão do ex-juiz Sergio Moro do comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública na sexta-feira, 24, trará impactos negativos para a gestão Jair Bolsonaro , de acordo com 67% de um universo de 800 pessoas que responderam a uma pesquisa de opinião feita pela XP Investimentos/Ipespe.

O levantamento foi feito entre as 18 horas de quinta-feira, 23, e as 18 horas de da sexta-feira. Portanto, algumas entrevistas foram feitas quando ainda se considerava a possibilidade do então ministro pedir demissão e parte, depois de a demissão ter sido confirmada.

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A pesquisa abriga uma margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para baixo e para cima.

Considerando já a formalização do pedido de demissão de Sérgio Moro, 10% disseram que a saída dele será positiva para o País e 16% acreditam que não exercerá impacto algum. Ainda no levantamento, 8% disseram não saber ou não responderam aos questionamentos.

Restante do mandato

Outra pergunta da pesquisa foi sobre a expectativa com o restante do mandato do governo Bolsonaro com a saída de Moro. Para esta questão, 49% afirmaram que o restante do mandato será ruim ou péssimo após a saída do ex-juiz, enquanto 18% disseram que será bom e ótimo e 25% que será regular. Ainda 9% disseram não saber ou não responderam.

Para comparação, na pesquisa realizada entre os dias 20 e 22 de abril, antes, portanto, da demissão de Moro, a expectativa para o restante do mandato Bolsonaro era 35% positiva (ótimo+bom), 38% negativa (ruim+péssimo) e 21% regular. Ainda 6% disseram não saber ou não responderam.

A XP Investimentos lembra que a pesquisa XP/Ipespe vai a campo mensalmente desde novembro de 2018.

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