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País precisa "enxotar" intolerância política, diz ministro

“A democracia só prospera num ambiente de tolerância”, ressaltou o ministro Jaques Wagner, durante discurso em evento

Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil: para ele, a crise atual não aponta para nenhuma catástrofe (Denis Ribeiro)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 10h21.

O ministro-chefe da Casa Civil , Jaques Wagner, disse hoje (26) que a sociedade brasileira precisa "enxotar" qualquer tipo de intolerância, incluindo a política.

“A democracia só prospera num ambiente de tolerância”, ressaltou, durante discurso em evento promovido, na capital paulista, pela Revista Carta Capital, que premiou as empresas mais admiradas no Brasil.

Para Jaques Wagner, a crise atual não aponta para nenhuma catástrofe. Aumento do diálogo e defesa da democracia são ideias que têm de ser debatidas.

O economista Luiz Gonzaga Belluzzo defende o debate sobre a reforma tributária, que, na sua opinião, precisa ser mais racional e justa. O trabalhador que recebe até cinco salários mínimos gasta 55% da sua renda com impostos.

Nas camadas mais ricas, esse gasto diminui. “É um sistema muito regressivo”, avalia Belluzzo.

Outro participante da premiação, o economista e ex-ministro da Fazenda Delfim Netto declarou que não houve um desvio de conduta da presidenta Dilma Rousseff que justifique pedido de impeachment.

“As pedaladas fiscais sempre existiram nos estados, nos municípios, na União”, destacou. Delfim afirma que aceitar o resultado das últimas eleições é um processo didático para a oposição.

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Nas camadas mais ricas, esse gasto diminui. “É um sistema muito regressivo”, avalia Belluzzo.

Outro participante da premiação, o economista e ex-ministro da Fazenda Delfim Netto declarou que não houve um desvio de conduta da presidenta Dilma Rousseff que justifique pedido de impeachment.

“As pedaladas fiscais sempre existiram nos estados, nos municípios, na União”, destacou. Delfim afirma que aceitar o resultado das últimas eleições é um processo didático para a oposição.

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