Brasil

Pacheco se reúne com Fux para discutir crise entre Poderes

O presidente do Senado voltou a defender que o diálogo entre os chefes de Poderes e instituições é fundamental para a democracia e para que haja "um minuto de paz no Brasil"

O encontro está previsto para acontecer nesta quarta-feira, 18, no Supremo Tribunal Federal, às 13h (Adriano Machado/Reuters)

O encontro está previsto para acontecer nesta quarta-feira, 18, no Supremo Tribunal Federal, às 13h (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de agosto de 2021 às 06h42.

Última atualização em 18 de agosto de 2021 às 07h29.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), confirmou que irá se reunir hoje (18) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para discutir "o papel de cada Poder em uma crise que se apresenta". O encontro está previsto para acontecer nesta quarta-feira, 18, no Supremo Tribunal Federal, às 13h.

Na tarde desta terça, 17, Pacheco voltou a defender que o diálogo entre os chefes de Poderes e instituições é fundamental para a democracia e para que haja "um minuto de paz no Brasil". Segundo o senador, tanto Congresso, Supremo quanto a Presidência da República têm parcelas de contribuição a desempenhar para a pacificação da sociedade brasileira. Para Pacheco, o esgarçamento das instituições é prejudicial para a retomada econômica do País. "O diálogo com os poderes sempre foi muito bom de minha parte e com o ministro Fux, inclusive. Temos um contato sempre muito frequente", completou.

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Sobre os pedidos de impeachment - anunciados no sábado (14) pelo presidente Jair Bolsonaro contra os ministros da Suprema Corte Luís Barroso e Alexandre de Moraes, mas ainda não protocolados - Pacheco disse que a Casa irá aguardar a apresentação para se pronunciar. Segundo o presidente do Senado, já há pedidos de impeachment de ministros do STF protocolados no Senado, entretanto, a Presidência da Casa entendeu que não há ambiente político ou justa causa para encaminhamento dos pedidos.

"Vamos aguardar os desdobramentos. Naturalmente que toda a iniciativa do presidente da República deve ser considerada, mas é melhor aguardar que os acontecimentos surjam para que haja o posicionamento formal", afirmou. "Considero que a livre manifestação do pensamento e o direito de petição pertence a todos os brasileiros e a todas as instituições", completou.

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