Os maiores rolos das torcidas organizadas no Brasil
O Corinthians estreia em casa hoje pela Libertadores, mas diante de um estádio vazio por conta da polêmica na Bolívia. Confira as maiores confusões em que torcidas organizadas se envolveram no país
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 14h44.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h43.
São Paulo - O Corinthians entra em campo hoje na sua estreia na Libertadores jogando em casa, mas sem os gritos e cantos de torcedores e das organizadas: nada de Fiel acompanhando a partida no Pacaembu. Depois da morte de um boliviano de 14 anos no jogo do clube paulista contra o San José, na última quarta, a Conmebol decidiu que o atual campeão teria de jogar a portas fechadas durante o resto da competição. Por enquanto, o caso ainda está sendo investigado, mas o que se sabe é que da torcida alvinegra partiu o sinalizador que atingiu o jovem no rosto. É mais uma da série de confusões envolvendo grupos organizados dentro de estádios no Brasil. Clique nas fotos e confira alguns dos maiores rolos e brigas com as quais as torcidas brasileiras já se envolveram nos últimos anos.
Torcida corintiana lançou sinalizador contra a torcida do San José em partida válida pela Libertadores e matou um jovem de 14 anos. Doze torcedores do clube foram detidos e permanecem na Bolívia. Punição: torcida proibida de entrar no estádio pelo restante do campeonato
A torcida gremista tem o hábito de comemorar gols com “avalanches” de torcedores. Apesar de pedidos do clube e do Corpo de Bombeiros para que essa comemoração cessasse, em janeiro uma avalanche fez com que dez torcedores caíssem no fosso do estádio e oito ficassem feridos. Punição: o estádio teve de ser interditado
Durante clássico contra o São Paulo, a torcida santista jogou moedas no jogador Ganso, em protesto contra sua saída do time, considerada pelos torcedores uma atitude "mercenária". Punição: perda de um mando de jogo
Em clássico contra o Corinthians válido pelo Brasileirão, clube perdeu e torcedores da numerada tentaram invadir os camarotes do Pacaembu. A confusão piorou a situação do Palmeiras justamente no ano em que ele acabou rebaixado. Punição: clube perdeu o mando de quatro jogos
Em partida do Brasileirão, a torcida carioca jogou rojões que acabaram caindo dentro de campo. Punição: ambos os clubes perderam um mando de jogo
A final da Copa Sul Americana foi polêmica: jogando em casa, o São Paulo enfrentava o Tigre depois de alguns campeonatos sem muitas conquistas relevantes. No intervalo, seguranças do clube entraram em confronto com jogadores do time argentino, que se recusaram a voltar para o segundo tempo. Com o placar de 2 x 0 em sua vantagem e meio jogo transcorrido, o clube paulistano sagrou-se campeão.
Punição: perda de um mando de jogo e multa
Punição: perda de um mando de jogo e multa
Em clássico contra o Corinthians, a torcida organizada se envolveu em conflito com a Polícia Militar durante um jogo em Presidente Prudente. Punição: os torcedores foram proibidos de entrar nos estádios usando qualquer vestuário com o símbolo da Mancha AlviVerde. Bandeiras e outros acessórios da organizada também foram proibidos.
O clube foi rebaixado no Brasileirão e a torcida se revoltou no Couto Pereira. O resultado foi o que mostra a foto: um estádio totalmente destruído. Punição: multa e perda de mando de 30 jogos
O time ainda não tinha ganhado nenhuma edição da Libertadores e a eliminação em casa contra o argentino River Plate foi golpe duro. A torcida se revoltou e invadiu o campo, resultando em diversos feridos.
Punição: durante uma temporada, se a partida fosse de competição internacional, o clube não jogaria em casa
Punição: durante uma temporada, se a partida fosse de competição internacional, o clube não jogaria em casa
O clube se tornou o tricampeão da Libertadores, mas perdeu a mão na hora de comemorar. Torcedores são-paulinos depredaram a Avenida Paulista e a Tropa de Choque da PM teve de ser chamada.
Punição: não houve punição, mas comemorações oficiais na Paulista se tornaram cada vez mais raras.
Punição: não houve punição, mas comemorações oficiais na Paulista se tornaram cada vez mais raras.
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