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Oposição quer convocar Wagner na CPI dos Fundos de Pensão

O protocolo do pedido só será efetuado em fevereiro, no retorno do recesso parlamentar


	Jaques Wagner: a convocação do ministro precisa ser aprovada em votação no plenário da CPI
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Jaques Wagner: a convocação do ministro precisa ser aprovada em votação no plenário da CPI (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 17h11.

Brasília - Deputados do DEM e do PPS apresentaram nesta segunda-feira, 11, um requerimento para convocar o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, a depor na CPI dos Fundos de Pensão da Câmara.

O protocolo do pedido só será efetuado em fevereiro, no retorno do recesso parlamentar.

O requerimento é de autoria dos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Paulo Azi (DEM-BA). A convocação do petista precisa ser aprovada em votação no plenário da CPI.

Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra que conversas obtidas pela Operação Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam suposta atuação de Wagner na intermediação de negócios entre a empresa e fundos de pensão.

O pedido de convocação já era previsto pelo presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), que deixou claro o desejo de retomar os trabalhos da comissão ouvindo o ministro.

"Já estão configurados os indícios de tráfico de influência e direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários", afirmou Efraim, que é candidato a líder da bancada do DEM. Wagner tem negado quaisquer irregularidades no caso.

Para Jungmann, vice-líder da minoria, a aprovação da convocação não deve sofrer resistência do colegiado.

"A convocação de Jaques Wagner na CPI se deve a matérias divulgadas pela imprensa e a dados e informações que estão sendo investigados pelo MPF e PF. Daí a necessidade de convocar o ministro para que ele preste os devidos esclarecimentos sobre esses fatos, que são extremamente graves e que envolvem o seu nome. Uma imposição que estamos cumprindo", defendeu Jungmann por meio de nota.

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