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Operadores de propina para PMDB na Lava Jato são presos nos EUA

Acusados de operar propinas ao PMDB estariam em situação irregular nos EUA e teriam omitido informações às autoridades do país

Polícia Federal: ainda não há previsão de retorno dos supostos operadores ao Brasil

Polícia Federal: ainda não há previsão de retorno dos supostos operadores ao Brasil

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Reuters

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 14h44.

São Paulo - Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, acusados de operarem propina paga a parlamentares do PMDB na Lava Jato, foram presos nos Estados Unidos, disse a Polícia Federal nesta sexta-feira, um dia depois de os dois terem a prisão preventiva decretada na 38ª fase da operação que investiga um bilionário esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo a PF, pai e filho foram presos pela polícia de imigração norte-americana e, aparentemente, eles estariam em situação irregular nos EUA e teriam omitido informações às autoridades do país.

Ainda não há previsão de retorno dos supostos operadores ao Brasil e as autoridades do país estão tratando com os norte-americanos sobre como isso será feito. Como Jorge e Bruno Luz estavam irregulares nos EUA, eles poderiam ser deportados ou expulsos dos EUA. Há ainda a possibilidade de extradição já que há mandado de prisão contra os dois no Brasil.

Os dois tiveram a prisão decretada na 38ª fase da Lava Jato, batizada de Blackout em razão do sobrenome dos investigados. Eles são acusados de operacionalizar o pagamento de cerca de 40 milhões de dólares em propina que, segundo o Ministério Público Federal, foi destinada a funcionários da Petrobras e políticos do PMDB, especialmente membros da bancada do partido no Senado.

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