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Operação busca suspeitos de ataque a agentes no Rio

Os agentes da FNS teriam usado um aplicativo para fazer um deslocamento na cidade, segundo fontes, e acabaram entrando por engano na favela Vila do João

Rio de Janeiro: os acessos ao conjunto de favelas da Maré foram bloqueados e militares das Forças Armadas também estão na região (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 11h54.

Rio de Janeiro - Forças de segurança iniciaram nesta quinta-feira uma operação de busca aos responsáveis pelo ataque que deixou três agentes da Força Nacional de Segurança (FNS) feridos, um deles em estado grave, quando o veículo entrou por engano em uma favela durante operação de segurança na Rio 2016 .

Os agentes da FNS teriam usado um aplicativo de celular para fazer um deslocamento na cidade, segundo fontes, e acabaram entrando por engano na favela Vila do João, uma das comunidades do Complexo da Maré.

Como o veículo estava identificado, traficantes teriam atirado nos agentes. As principais entradas e saídas da Maré estão sendo patrulhadas, e as pessoas são revistadas nos principais acessos à Vila do João.

Os acessos ao conjunto de favelas da Maré foram bloqueados e militares das Forças Armadas também estão na região.

Policiais do Rio farão uma incursão na Maré para tentar prender três suspeitos de atacarem os agentes. Os suspeitos foram identificados, e nomes e fotos deles estão sendo divulgados nas redes sociais para que quem tiver pistas do paradeiro possa ajudar a polícia.

"A Maré é um local denso, historicamente um palco de conflitos. A caçada começou, mas não é uma tarefa fácil”, disse à Reuters uma fonte da área de segurança.

A Polícia Rodoviária Federal também reforçou o efetivo em vias e rodovias próximas à Vila do João.

"O objetivo desse reforço é evitar a fuga dos bandidos da Vila do João. As rodovias Presidente Dutra e Washington Luiz podem ser rotas de fuga e estão reforçadas para impedir possível fuga", disse uma segunda fonte à Reuters.

O complexo da Maré já foi ocupado por militares das Forças Armadas ao menos duas vezes nos últimos anos e, mesmo assim, os conflitos eram recorrentes.

O local, um conjunto de cerca de 15 favelas e onde moram aproximadamente 150 mil pessoas, fica na zona norte da capital.

Presente no Rio para integrar o esquema de segurança para a Olimpíada, a Força Nacional conta com agentes de diferentes partes do país.

Um agente dos agentes vítimas dos disparos veio de Roraima, estaria ao volante e foi baleado na cabeça. O estado dele ainda é grave, após ser submetido a uma cirurgia às pressas na quarta-feira, segundo as fontes. Os outros dois agentes passam bem.

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Rio de Janeiro - Forças de segurança iniciaram nesta quinta-feira uma operação de busca aos responsáveis pelo ataque que deixou três agentes da Força Nacional de Segurança (FNS) feridos, um deles em estado grave, quando o veículo entrou por engano em uma favela durante operação de segurança na Rio 2016 .

Os agentes da FNS teriam usado um aplicativo de celular para fazer um deslocamento na cidade, segundo fontes, e acabaram entrando por engano na favela Vila do João, uma das comunidades do Complexo da Maré.

Como o veículo estava identificado, traficantes teriam atirado nos agentes. As principais entradas e saídas da Maré estão sendo patrulhadas, e as pessoas são revistadas nos principais acessos à Vila do João.

Os acessos ao conjunto de favelas da Maré foram bloqueados e militares das Forças Armadas também estão na região.

Policiais do Rio farão uma incursão na Maré para tentar prender três suspeitos de atacarem os agentes. Os suspeitos foram identificados, e nomes e fotos deles estão sendo divulgados nas redes sociais para que quem tiver pistas do paradeiro possa ajudar a polícia.

"A Maré é um local denso, historicamente um palco de conflitos. A caçada começou, mas não é uma tarefa fácil”, disse à Reuters uma fonte da área de segurança.

A Polícia Rodoviária Federal também reforçou o efetivo em vias e rodovias próximas à Vila do João.

"O objetivo desse reforço é evitar a fuga dos bandidos da Vila do João. As rodovias Presidente Dutra e Washington Luiz podem ser rotas de fuga e estão reforçadas para impedir possível fuga", disse uma segunda fonte à Reuters.

O complexo da Maré já foi ocupado por militares das Forças Armadas ao menos duas vezes nos últimos anos e, mesmo assim, os conflitos eram recorrentes.

O local, um conjunto de cerca de 15 favelas e onde moram aproximadamente 150 mil pessoas, fica na zona norte da capital.

Presente no Rio para integrar o esquema de segurança para a Olimpíada, a Força Nacional conta com agentes de diferentes partes do país.

Um agente dos agentes vítimas dos disparos veio de Roraima, estaria ao volante e foi baleado na cabeça. O estado dele ainda é grave, após ser submetido a uma cirurgia às pressas na quarta-feira, segundo as fontes. Os outros dois agentes passam bem.

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