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ONS quer reduzir vazão do São Francisco e poupar represas

Estudo foi encaminhado à ANA e o pedido pode ser formalizado durante o período seco no Nordeste

O diretor da ONS explica que o órgão só pede a diminuição da vazão se for realmente necessária, para não prejudicar a captação de água e a navegabilidade no rio à toa (Danilo Pereira/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 14h08.

Rio de Janeiro - O Operador Nacional do Sistema ( ONS ) está solicitando à Agência Nacional de Águas (ANA) uma redução na vazão do rio São Francisco para preservar o armazenamento de água nas represas da região Nordeste, onde os níveis das hidrelétricas estão baixos, disse o diretor geral do ONS, Hermes Chipp.

Ele revelou que já há um pedido para uma redução imediata de 1.100 metros cúbicos por segundo para 1.000 metros cúbicos por segundo. O ONS pode ainda pedir em breve uma nova redução na vazão para 900 metros cúbicos, caso seja necessário, disse ele.

Atualmente, o nível das represas de hidrelétricas do Nordeste está em 20,37 por cento ante cerca de 42 por cento um ano antes.

De acordo com Chipp, um estudo foi encaminhado à ANA e o pedido pode ser formalizado durante o período seco, que começa em maio e vai até o mês de novembro.

"Isso visa preservar o armazenamento", disse Chipp a jornalistas durante evento do setor.

O diretor do ONS explicou que cada 100 metros cúbicos é equivalente a 275 megawatts médios de energia ao mês.

"Essa redução vai depender da evolução da hidrologia. Se ela melhorar, a gente não pede sem necessidade para não trazer transtorno de captação de água e navegabilidade. Mandamos a nota técnica, mas só vamos pedir redução para 900 se tiver realmente problema", declarou Chipp.

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Ele revelou que já há um pedido para uma redução imediata de 1.100 metros cúbicos por segundo para 1.000 metros cúbicos por segundo. O ONS pode ainda pedir em breve uma nova redução na vazão para 900 metros cúbicos, caso seja necessário, disse ele.

Atualmente, o nível das represas de hidrelétricas do Nordeste está em 20,37 por cento ante cerca de 42 por cento um ano antes.

De acordo com Chipp, um estudo foi encaminhado à ANA e o pedido pode ser formalizado durante o período seco, que começa em maio e vai até o mês de novembro.

"Isso visa preservar o armazenamento", disse Chipp a jornalistas durante evento do setor.

O diretor do ONS explicou que cada 100 metros cúbicos é equivalente a 275 megawatts médios de energia ao mês.

"Essa redução vai depender da evolução da hidrologia. Se ela melhorar, a gente não pede sem necessidade para não trazer transtorno de captação de água e navegabilidade. Mandamos a nota técnica, mas só vamos pedir redução para 900 se tiver realmente problema", declarou Chipp.

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