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Onda de calor e baixa umidade: capitais vão registrar até 42°C nesta terça; veja previsão

Nova onda de calor eleva temperaturas até a metade do mês

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 -  Termômetro, no centro da cidade, chega a marcar 40 graus em meio a forte onda de calor. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 - Termômetro, no centro da cidade, chega a marcar 40 graus em meio a forte onda de calor. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Publicado em 3 de setembro de 2024 às 06h17.

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A semana segue com um alerta para o início de uma nova onda de calor, que deve levar setembro a bater o recorde histórico de temperaturas mais altas para o mês. Nesta terça-feira, 3, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas amarelos de perigo potencial para onda de calor e baixa umidade, que devem afetar quase todos os estados do país, exceto Amapá, Alagoas, Sergipe, Roraima e Rio Grande do Sul.

Veja os alertas

Segundo o instituto, a onda deve levar as temperaturas a cerca de 5ºC acima da média até esta quinta-feira, 5, e se espalha principalmente por partes das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Há ainda um alerta amarelo de baixa umidade que cobre boa parte do país.

“Será um período prolongado de calor excessivo em vários estados e que afetará todas as regiões do país com marcas de 40ºC a 45ºC em uma extensa área do território nacional, o que fará deste setembro um dos mais quentes já registrados no Brasil”, afirmam os meteorologistas da MetSul Meteorologia.

Previsão do tempo nas capitais brasileiras nesta terça-feira, segundo o Inmet

Aracaju — mínima de 22°C e máxima de 31°C

Belém — mínima de 24°C e máxima de 35°C

Belo Horizonte — mínima de 15°C e máxima de 34°C

Boa Vista — mínima de 25°C e máxima de 36°C

Brasília — mínima de 14°C e máxima de 31°C

Campo Grande — mínima de 19°C e máxima de 37°C

Cuiabá — mínima de 24°C e máxima de 42°C

Curitiba — mínima de 15ºC e máxima de 29°C

Florianópolis — mínima de 14°C e máxima de 26°C

Fortaleza — mínima de 24°C e máxima de 30°C

Goiânia — mínima de 14°C e máxima de 36°C

João Pessoa — mínima de 22°C e máxima de 29°C

Macapá — mínima de 26°C e máxima de 34°C

Maceió — mínima de 19°C e máxima de 30°C

Manaus — mínima de 27°C e máxima de 36°C

Natal — mínima de 23°C e máxima de 29°C

Palmas — mínima de 24°C e máxima de 38°C

Porto Alegre — mínima de 10°C e máxima de 24°C

Porto Velho — mínima de 23°C e máxima de 39°C

Recife — mínima de 23°C e máxima de 29°C

Rio Branco — mínima de 22°C e máxima de 36°C

Rio de Janeiro — mínima de 17°C e máxima de 31°C

Salvador — mínima de 19°C e máxima de 28°C

São Luís — mínima de 25°C e máxima de 33°C

São Paulo — mínima de 15°C e máxima de 32°C

Teresina — mínima de 20°C e máxima de 36°C

Vitória — mínima de 19°C e máxima de 28°C

O que o Inmet diz?

“As marcas esperadas nesta semana e, especialmente, na segunda semana do mês vão superar em muitos os valores médios históricos de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país com alto potencial de quebras de recordes para o mês de setembro e talvez até absolutos em diferentes localidades”, explicam.

A massa de ar quente afetará com mais força nesta semana o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão, dentre outros estados.

“O pior do calor deve ocorrer entre o Norte do Brasil, o Centro-Oeste e partes do Sudeste com marcas acima dos 40ºC em muitas cidades. Parte da Região Nordeste, como áreas do interior do Maranhão e do Piauí, devem igualmente sofrer com o calor excessivo e marcas acima dos 40ºC no período, afirmam.

De acordo com os especialistas do Climatempo, “ondas de calor nesta época do ano e no mês de setembro já são super comuns em grande parte do Brasil", porém "nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas também”.

Até quando vai o calor?

Os modelos meteorológicos do Climatempo indicam que o calor pode persistir até meados da segunda quinzena de setembro em algumas regiões. A partir do dia 19 , é esperada a chegada de uma nova frente fria. Mas a previsão de chuvas para essas áreas é de somente entre a segunda quinzena e o início de outubro

“A umidade do ar ainda pode atingir valores em emergência - abaixo dos 12% em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, Centro-Norte, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás”, alerta o Climatempo.

Para os especialistas, essa onda de calor pode ser mais forte que as duas primeiras enfrentadas pelo Brasil no começo do ano, em março e abril e em maio, em termos de duração e de temperatura: “os limiares podem extrapolar em muitas cidades, principalmente do interior do país”.

Para a MetSul Meteorologia, “trata-se de uma situação de elevado perigo pela severidade do calor esperado e que demandará atenção das autoridades. Serão vários estados em que o calor será muito intenso a extremo e acompanhado de ar demasiadamente seco, aumentando demais o risco de fogo e trazendo riscos para a saúde".

Calor vai chegar até no Sul

Um ciclone extratropical que atuou neste domingo ao leste do Rio Grande do Sul e do Uruguai sobre o Oceano Atlântico faz com que o estado gaúcho comece a semana com queda de temperatura, embora sem previsão de frio intenso na maioria das cidades.

No entanto, a onda de calor que entrará no Brasil também fará com que a temperatura rapidamente suba na região Sul. Nesta semana, os efeitos serão sentidos primeiro pelo Paraná. Porém, a realidade muda na segunda semana de setembro e chega até o RS.

A massa de ar quente “vai se fortalecer muito nesta primeira semana de setembro, ganhando ainda mais intensidade e se expandindo para o Sul na segunda semana de setembro com temperaturas atipicamente elevadas e calor intenso até em áreas mais ao Sul do país em que as temperaturas muito altas não são frequentes nesta época do ano”, diz o MetSul.

Assim, “devem ser esperados dias de calor intenso a excessivo para setembro no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná em alguns dias da segunda semana do mês com marcas muito acima da média”, conclui.

 

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