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Omar Aziz diz que CPI da Covid vai funcionar durante recesso parlamentar

O recesso, tradicional na Casa, depende da aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, mas, mesmo que a matéria seja aprovada, Aziz afirmou que a CPI não adotará o recesso

(Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de julho de 2021 às 17h30.

Última atualização em 6 de julho de 2021 às 17h31.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ( CPI) da Covid senador Omar Aziz (PSD-AM), declarou nesta terça-feira, 6, que os trabalhos do colegiado vão prosseguir mesmo durante o recesso previsto para ocorrer no Senado entre os 18 e 31 de julho.

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O recesso, tradicional na Casa, depende da aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), mas, mesmo que a matéria seja aprovada, Aziz afirmou que a CPI da Covid não adotará o recesso. "Nós não temos o direito, como senadores e senadoras, de tirar férias enquanto as pessoas estão morrendo", disse. "Nós temos a vida toda para tirar férias, agora não dá pra tirar férias com pessoas sendo vítimas da covid pelo negaciosismo, pela falta de espírito público", complementou.

A fala do senador veio junto de críticas a depoente do dia, a servidora Regina Célia Silva Oliveira, do Ministério da Saúde, fiscal do contrato da Covaxin. Durante seu depoimento, a servidora declarou que só assinou um relatório sugerindo a suspensão do contrato do Ministério da Saúde com Bharat Biotech entre os dias 23 e 24 de junho, após ela ter retornado de suas férias, mesmo com as irregularidades no documento e os atrasos na entrega do imunizante tendo sido verificadas antes.

"Enquanto a senhora (Regina Célia) estava de férias, enquanto nós provavelmente estaríamos no recesso, estaria morrendo gente" declarou Aziz, em defesa da continuidade dos trabalhos da CPI.

Caso não tenha o recesso, o prazo de funcionamento da CPI acaba no dia 7 de agosto. Parlamentares já reuniram assinaturas o suficiente para prorrogar os trabalhos da CPI por mais 90 dias. A decisão sobre a prorrogação, no entanto, ainda depende de aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

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