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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

O tudo ou nada de Netanyahu; Ghosn fora do conselho da Nissan e mais

NETANYAHU: primeiro-ministro de Israel prometeu anexar a Cisjordânia caso eleito (Ronen Zvulun/Reuters)

NETANYAHU: primeiro-ministro de Israel prometeu anexar a Cisjordânia caso eleito (Ronen Zvulun/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2019 às 06h54.

Última atualização em 8 de abril de 2019 às 07h12.

Datafolha: Bolsonaro é o mais rejeitado
Perto de completar 100 dias de governo, Jair Bolsonaro (PSL) é o presidente em primeiro mandato mais rejeitado desde a redemocratização, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha neste domingo, 7. A divisão da opinião pública é bem marcada: enquanto 33% dos brasileiros consideram a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) regular, 32% a avaliam como ótima ou boa e 30% disseram que o governo é ruim ou péssimo. Segundo o Datafolha, 4% não souberam opinar. O presidente não comentou os resultados da pesquisa.

O tudo ou nada de Netanyahu
A poucos dias das eleições em Israel, marcadas para amanhã, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que, se eleito, dará um próximo passo em sua política expansionista, anexando a Cisjordânia. Há cerca de 400.000 israelenses vivendo na Cisjordânia, um território habitado por cerca de 2,5 milhões de palestinos. A declaração foi criticada pelo adversário na disputa, o general centrista Benny Gantz. O Governo da Turquia, que mantém relações com Israel, condenou neste domingo a promessa. “A Cisjordânia é território palestino ocupado por Israel em violação ao direito internacional”, afirmou na rede social Twitter o ministro de Relações Exteriores turco, Mevlüt Cavusoglu.

Ghosn fora do conselho
Os acionistas da Nissan Motor aprovaram nesta segunda-feira, 8, por maioria, a destituição do ex-presidente Carlos Ghosn como conselheiro da companhia, cortando toda relação de trabalho com o empresário que liderou o conglomerado durante duas décadas. Além da destituição de Ghosn, também foi aprovada hoje a retirada como conselheiro de Greg Kelly, ex-diretor próximo a Ghosn e que é considerado peça-chave na realização das irregularidades financeiras que lhe custaram o posto, assim como a inclusão no conselho administrativo do presidente da Renault, Jean-Dominique Senard.

May: com acordo, ou sem Brexit
Em um vídeo de pouco mais de dois minutos gravado em Downing Street, endereço oficial do governo britânico, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, fez um apelo para que os parlamentares aprovem o acordo de retirada do país da União Europeia (UE), o chamado Brexit. “A escolha que está à nossa frente é sair da UE com um acordo ou não sair mais”, trouxe um trecho do pronunciamento divulgado já à noite no país. As palavras de May vêm em um momento em que ela está em tratativas com o líder do principal partido da oposição (Trabalhista), Jeremy Corbyn, para apresentar uma proposta que consiga persuadir o maior número de deputados a votarem favoravelmente à saída.

Trump: secretária de Segurança fora
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no domingo, 7, em seu perfil no Twitter, a demissão da secretária de Segurança Interna do país, Kirstjen Nielsen, em meio à frustração do governo com o número de imigrantes que cruzam a fronteira sul dos EUA ilegalmente. No lugar de Nielsen, ficará, interinamente, o comissário de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, Kevin McAleenan. Nielsen viajou para a fronteira dos EUA com o México na última sexta-feira ao lado do presidente para participar de uma mesa redonda com agentes de fronteira e autoridades locais.

Boeing: cancelamentos de voos até junho
A American Airlines informou neste domingo que irá estender o cancelamento de 90 voos por dia até o dia cinco de junho causados pela decisão de manter em solo os aviões Boeing 737 MAX depois de dois acidentes fatais em cinco meses. A extensão do cancelamento de voos pela maior companhia americana é o mais recente sinal de que a aeronave não deve voltar a ser utilizada em breve. A American Airlines informou em março o cancelamento até 24 de abril. Na sexta-feira, a Boeing anunciou que pretendia cortar a sua produção mensal de 737 em cerca de 20 por cento.

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