Número de passageiros em voos domésticos e internacionais bate recorde
Nos voos domésticos, o número de desembarques em 2010 é 23% maior do que o registrado durante os mesmos oito meses do ano passado
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo - O número de passageiros que desembarcaram no Brasil nos oito primeiros meses de 2010 é recorde. Em rotas nacionais, 43,3 milhões de desembarques foram registrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Já em voos internacionais, 5,1 milhões de pessoas chegaram ao país. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Ministério do Turismo.
Nos voos domésticos, o número de desembarques em 2010 é 23% maior do que o registrado durante os mesmos oito meses do ano passado. Já nos voos internacionais, o crescimento é de 11%. Para o ministro do Turismo, Luiz Barretto, as marcas históricas são parte de um processo de crescimento do setor no país.
"Espero que o PIB [Produto Interno Bruto] do país cresça de 7% a 8% e a economia do turismo, 12%, 13% ou até 14% neste ano. Se for mantido esse ritmo, fecharemos o ano com 64 milhões de desembarques domésticos", declarou Barretto na abertura de um evento da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo, na capital paulista.
Caso essa previsão de desembarques se confirme, o crescimento em relação a 2009 será de 14%. Muito disso, segundo o próprio ministro, devido a inclusão de consumidores recém-chegados à classe média ao mercado turístico do país.
O ministro afirmou que esses novos consumidores compõem um grande mercado a ser explorado. Ele disse que pelo menos 11 milhões de brasileiros deverão fazer sua primeira viagem de avião em 2010, outros 11 milhões em 2011, e assim até o mercado atingir sua capacidade máxima.
"Especialistas dizem que o mercado turístico do Brasil explora só 20% do seu potencial. Ainda temos muito espaço para crescer". Por causa deste crescimento potencial e aos grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos que Barretto destacou a importância de investimentos no setor.
Barretto admitiu que o país tem falhas em seu sistema de aeroportos, de transporte e na sua rede hoteleira. Disse, porém, que o governo federal está investindo em soluções.
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