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Número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil cai de 11 para 7

Número de suspeitas caiu pela metade em uma semana e brasileiros repatriados da China estão em quarentena e sem sintomas da doença

 (Callista Images/Getty Images)

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Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 17h00.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2020 às 17h28.

São Paulo - O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (10) que caiu para 7 o número de casos suspeitos para o coronavírus.

Eles estão em cinco estados: São Paulo (3), Rio de Janeiro (1), Paraná (1), Rio Grande do Sul (1) e Minas Gerais (1).

O número informado ontem era de 11 suspeitas. Até o momento, 32 casos foram descartados e não há nenhuma confirmação para o novo coronavírus no Brasil.

No decorrer de uma semana o número de suspeitas caiu pela metade - na última segunda-feira (3) a pasta monitorava 14 casos no país.

Embora o número de suspeitas no Brasil tenha caído, o ministro destacou que é necessário manter a vigilância elevada, já que a China não vai conseguir fazer a contenção de pessoas infectadas por muito tempo, segundo ele.

"Falam em 85% de contenção da circulação de pessoas. Mas isso não é viável por muito tempo. Até quando isso vai se sustentar, está muito cedo para dizer. É possível que vai chegar no Brasil. E é provável”, destacou o ministro.

Nesse domingo (9), 34 brasileiros que estavam na cidade de Wuhan, epicentro da epidemia de coronavírus na China, desembarcaram na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, onde vão cumprir uma quarentena de 18 dias.

O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que todos os repatriados estão bem e não apresentam sintomas da doença.

Os repatriados vão permanecer no hotel de trânsito da base, preparado especialmente para a operação, e a tripulação que participou do resgate também vai cumprir período de quarentena.

Ele passam por três monitoramentos diários em relação aos sintomas da doença, além de apoio psicológico e pedagógico. Visitas estão proibidas e todos ficarão em apartamentos individuais.

A exceção são os pais e mães, que podem ficar com seus filhos pequenos; o grupo inclui crianças de 2 e 3 anos e outras de 7 a 12 anos.

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