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Novo titular da Cultura diz ter ficado "surpreso" com convite

"Pensei que era para assumir como diretor-presidente da Ancine", afirmou Leitão sobre encontro com Temer

Sérgio Sá Leitão: desde maio era diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine) (Facebook/Divulgação)

Sérgio Sá Leitão: desde maio era diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine) (Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de julho de 2017 às 11h03.

 

São Paulo - O jornalista Sérgio Sá Leitão, de 49 anos, afirmou à reportagem ter ficado "supreso" com o convite do presidente Michel Temer para que ele ocupasse o Ministério da Cultura. Leitão, que desde maio era diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), esperava que a conversa com o presidente fosse para assumir o cargo de diretor-presidente do órgão. "Aceitei o convite (para o ministério), mesmo sabendo dos problemas da pasta, pois gosto de desafios. Tento sempre fazer a diferença na adversidade - na bonança, qualquer um faz", disse Leitão.

Como foi sua indicação para o Ministério da Cultura?

Uma surpresa, pois, quando o presidente (Michel Temer) me chamou, pensei que era para assumir como diretor-presidente da Ancine, mas fiquei surpreso quando ele me ofereceu o Ministério da Cultura. Aceitei o convite, mesmo sabendo dos problemas da pasta, pois gosto de desafios. Tento sempre fazer a diferença na adversidade - na bonança, qualquer um faz.

Exatamente por causa disso, você já tem ideia por onde começar o trabalho?

Preciso primeiro saber de detalhes da situação. Conheço o ministério, já trabalhei lá (foi chefe de gabinete do MinC durante a gestão Gilberto Gil), conheço como funciona. Também já fui secretário municipal de Cultura do Rio (na gestão de Eduardo Paes), o que me deixa à vontade com esse trabalho. Mas, como venho trabalhando diretamente com o cinema desde janeiro, preciso saber dos detalhes. Uma coisa é acompanhar de fora, a outra é estar lá dentro. Espero estar mais à vontade a partir de terça-feira, quando devo tomar posse. Só então pretendo falar sobre meus planos.

Você vinha encaminhando sua carreira para o cinema, certo?

Sim. Quando surgiu a possibilidade de vir para a Ancine, eu vendi, no início do ano, uma participação que eu tinha em uma produtora para não criar um conflito de interesses. Meu objetivo agora é abrir novo caminho no ministério.

 

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