Brasil

Prefeitura do Rio cogita reforma no Estádio Moça Bonita

O prefeito Eduardo Paes antecipou que o estádio pode ser reformado e ampliado se a interdição do Engenhão levar "mais tempo do que gostaria"


	Estádio João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro: o prefeito acredita que o funcionamento do Engenhão é fundamental para a sustentabilidade do Maracanã, onde jogos com público pequeno causariam prejuízo.
 (ISMAR INGBER/VEJA RIO)

Estádio João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro: o prefeito acredita que o funcionamento do Engenhão é fundamental para a sustentabilidade do Maracanã, onde jogos com público pequeno causariam prejuízo. (ISMAR INGBER/VEJA RIO)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 14h28.

Rio de Janeiro - Com a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, e o alto custo para realização de jogos no Maracanã, os times do Rio podem ganhar uma nova opção de arena para partidas menores dos campeonatos Brasileiro e Carioca. Sem revelar detalhes, o prefeito Eduardo Paes antecipou hoje (5) que o Estádio Moça Bonita, do Bangu, pode ser reformado e ampliado se a interdição do Engenhão levar "mais tempo do que gostaria".

"Meu sonho de consumo era dar uma reformada em Moça Bonita, o que pode até ser uma iniciativa que eu tome, dependendo do que vier como opção para o Engenhão, se demorar tempo demais", disse o prefeito que pediu aproveitou para pedir compreensão da diretoria do Vasco da Gama. "A gente tem que ter a boa vontade do Vasco. São Januário precisa ser entendido como um estádio da cidade."

O prefeito acredita que o funcionamento do Engenhão é fundamental para a sustentabilidade do Maracanã, onde jogos com público pequeno causariam prejuízo. "Pelo que conheço do modelo do Maracanã, ele nem pode receber muito jogo e vai sofrer uma pressão para que tenha mais jogos do que deveria ter. Um estádio daquele tamanho, com aquelas condições e com aquela sofisticação, toda vez que abre para um jogo de 5 mil ou 10 mil pessoas tem prejuízo."

Paes prevê para a próxima semana um posicionamento oficial sobre o que ocorrerá com o Engenhão. O estádio está interditado desde março por problemas estruturais na cobertura, apontados em um relatório da empresa alemã SBP. O documento concluiu que há risco de desabamento sob ventos de mais de 63 quilômetros por hora.

O prefeito afirmou que começou a receber, esta semana, relatórios técnicos mais concretos e que, nos próximos dias, a população receberá informações sobre o que será feito no estádio. "Peço um pouco de racionalidade. Eu não fecho o Engenhão por prazer. Se tem algum risco, por menor que seja, nossa obrigação é não permitir que a população corra [esse risco]", disse Paes.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEsportesEstádiosFutebolMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas