Brasil

PF diz que não há irregularidades em campanhas de Santana

Segundo a polícia, não foram encontradas irregularidades nos pagamentos do PT pelos serviços prestados pelo publicitário em campanhas eleitorais


	Sérgio Moro: o relatório foi citado pelo juiz federal ao deferir o pedido de prisão de Santana e de sua esposa
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

Sérgio Moro: o relatório foi citado pelo juiz federal ao deferir o pedido de prisão de Santana e de sua esposa (Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 11h39.

Brasília - A Polícia Federal (PF) concluiu que não foram encontradas irregularidades nos pagamentos do PT pelos serviços prestados pelo publicitário João Santana nas campanhas eleitorais da presidente Dilma, do ex-presidente Lula e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

O relatório foi citado pelo juiz federal Sérgio Moro ao deferir o pedido de prisão de Santana e de sua esposa, Mônica Moura.

De acordo com a PF, as suspeitas em relação ao publicitário e Mônica Moura são referentes a cerca de US$ 7,5 milhões que teriam sido recebidos pelos dois no exterior, por meio de uma empresa offshore que seria controlada pela empreiteira Odebrecht.  

“Os valores referentes aos pagamentos pelo préstimo de serviços de João Santana e Mônica Moura para as campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006), Fernando Haddad (2012) e da atual presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014) totalizam R$ 171.552.185,00. Não há, e isto deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos [das campanhas] estejam revestidos de ilegalidades”, concluíram os delegados.

No despacho no qual autorizou a prisão dos investigados na 23ª fase da Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro citou os valores do relatório da Polícia Federal e disse que, “ao que tudo indica”, os recursos foram declarados.

A empresa Odebrecht, alvo de investigação da Operação Lava Jato, confirmou, por meio de nota, que agentes da Polícia Federal realizam ações nos escritórios da companhia em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, visando ao cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Informou ainda que “está à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento”.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffFernando HaddadJoão SantanaLuiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoPartidos políticosPersonalidadesPolícia FederalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosPrisõesPT – Partido dos TrabalhadoresSergio Moro

Mais de Brasil

Acidente em MG: Motorista de carreta envolvida em tragédia se entrega após passar dois dias foragido

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão