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No Rio, Pedro Paulo minimiza aumento de rejeição

Pesquisa Datafolha mostra que a rejeição ao peemedebista cresceu entre os eleitores, mas o candidato afirmou não olhar para o índice


	Pedro Paulo aparece em terceiro lugar, com 12% das intenções de voto
 (Fernando Frazão/ABr)

Pedro Paulo aparece em terceiro lugar, com 12% das intenções de voto (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 12h19.

Rio - O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, voltou a minimizar a repercussão negativa dos registros de agressão contra sua ex-mulher, após votar na sede de uma escola de idiomas no bairro da Taquara, zona norte da cidade.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que a rejeição ao peemedebista cresceu entre os eleitores, mas o candidato afirmou não olhar para o índice. Ele chegou ao local de votação por volta das 10 horas, acompanhado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), pela mulher Tatiana Infante e pelos três filhos.

Na pesquisa Datafolha, Pedro Paulo aparece em terceiro lugar, com 12% das intenções de voto. Marcelo Crivella (PRB) lidera com 32%, seguido por Marcelo Freixo (PSOL), com 16%.

"A disputa ainda está enrolada, aberta. Eu olho é para a aprovação, não para a rejeição. Estamos trabalhando com a aprovação do nosso governo, aquilo que nós fizemos. Isso é que vai estar em jogo. Acho que a população já conhece o conjunto dos candidatos, os que fizeram e os que não fizeram. Aquilo que foi julgado, aquilo em que fui inocentado. Essa que é a reflexão que o eleitor deve fazer hoje. Avaliar o que fizemos, que propostas para os próximos quatro anos", disse Pedro Paulo.

Candidata a vice prefeita na chapa de Pedro Paulo, Cidinha Campos acompanhou a votação e mostrou irritação quando uma jornalista fez uma pergunta sobre o caso de agressão. Pedro Paulo atacou seus principais adversários, referindo-se a Crivella como bispo (ele se licenciou do posto na Igreja Universal do Reino de Deus) e ligando Freixo à ideia de anarquia.

"Temos o risco de candidaturas com dificuldade de agregar coligações. De um lado o bispo Crivella, o (Anthony) Garotinho (ex-governador, do PR). Do outro, uma visão mais radical, mais anárquica da cidade. E a minha, que significa o que fizemos nesses oito anos, uma cidade que dialoga", afirmou o candidato do PMDB.

Mais cedo, durante a votação de Eduardo Paes, o prefeito também partiu para o ataque às candidaturas de Crivella e Freixo, acompanhado de Pedro Paulo, em São Conrado.

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