Brasil

Brasil cai três posições em ranking global de corrupção

Entre 177 países avaliados, o país passou da 69.ª para a 72.ª colocação no ranking sobre a percepção mundial sobre a corrupção

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 10h22.

Genebra - A percepção mundial sobre a corrupção no Brasil piorou em 2013 de acordo com a classificação da entidade Transparência Internacional. Entre 177 países avaliados, o País caiu três posições, da 69.ª para a 72.ª colocação no ranking que mede justamente as economias mais limpas do mundo.

O ranking, que será publicado hoje, é o principal termômetro usado por instituições internacionais como uma base para medir a corrupção nos países, além de avaliar possibilidades de investimento e a credibilidade do sistema político.

Quanto mais alto na classificação, mais "limpo" seria o país. O índice de percepção da corrupção é realizado a partir de oito pesquisas separadas, conduzidas com empresários, investidores e especialistas.

Neste ano, o ranking trouxe o Brasil com 42 pontos. No ano passado, o saldo da avaliação era um pouco melhor - o País somava 43 pontos. De acordo com a metodologia da entidade, países com uma pontuação abaixo de 50 teriam uma situação de corrupção considerada "grave".

Quanto mais alta a pontuação, mais "limpo" o país. Para Alejandro Salas, representante da Transparência Internacional, o resultado da pesquisa "não é nada bom para o Brasil".

"O País se apresenta como uma das principais economias do mundo e quer ocupar uma posição geopolítica importante. Não é uma boa notícia que fique na parte inferior do ranking", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesListasPolíticaRankings

Mais de Brasil

Rio usa drone para monitorar Réveillon, identificar foragidos e flagrar crimes na cidade

Queda no desemprego em 2024 é consistente, diz coordenadora do IBGE

Processo de extradição de Oswaldo Eustáquio avança na Espanha

Rodovias concedidas em São Paulo devem receber 3,8 milhões de veículos