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No Rio, Temer volta a defender a reforma da Previdência

Temer argumentou que, em tese, ninguém terá prejuízo com a reforma e que a intenção do governo é evitar medidas mais radicais no futuro

Temer: o presidente enumerou mais uma vez os feitos de seu mandato (Adriano Machado/Reuters)

Temer: o presidente enumerou mais uma vez os feitos de seu mandato (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 14h21.

São João da Barra/RJ - O presidente Michel Temer voltou a defender a reforma da Previdência durante solenidade no Porto de Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 27. Segundo o presidente, se a reforma da Previdência não for aprovada agora, não haverá um candidato nas próximas eleições que não terá que tocar no assunto. Ele argumentou que, em tese, ninguém terá prejuízo com a reforma e que a intenção do governo é evitar medidas mais radicais no futuro.

O presidente enumerou mais uma vez os feitos de seu mandato, como a reforma do ensino médio e a aprovação do teto dos gastos públicos. Segundo ele, logo depois da Previdência, o governo fará a simplificação tributária no País, fechando o "ciclo reformista". "Se não tivéssemos autoridade, não tínhamos feito o que fizemos em 18 meses", disse ele.

O presidente participou da cerimônia de assinatura do decreto que cria a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Açu, localizada no Distrito Industrial de São João da Barra, litoral norte do Rio de Janeiro.

Participaram da comitiva do presidente o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, e o governador do Estado do Rio Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

Tanto Pezão quanto Moreira Franco também defenderam a necessidade de aprovação da reforma da Previdência, ressaltando a necessidade de equilibrar as contas de governos estaduais. "É impossível atravessar essa crise sem discutir a reforma da Previdência. Nenhum candidato vai passar próximas eleições sem discutir esse tema", declarou Pezão. "Esse é o grande problema do País", completou.

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