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No futuro, mudanças na Previdência serão "populares", diz Temer

"Alguém tem que ter a coragem de enfrentar o problema seríssimo que o Brasil está atravessando", disse Temer

Temer: "Elas são, isto sim, indispensáveis e esta indispensabilidade vai se revelando pouco a pouco", afirmou (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: "Elas são, isto sim, indispensáveis e esta indispensabilidade vai se revelando pouco a pouco", afirmou (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 16h13.

O presidente Michel Temer disse hoje (9) que as mudanças propostas pelo governo para a reforma da Previdência, enviada esta semana ao Congresso, pode ser "impopulares" agora, mas, no futuro, serão consideradas "populares".

"[As mudanças] são impopulares hoje, para serem populares amanhã. Esta é a grande verdade. Alguém tem que ter a coragem de enfrentar o problema seríssimo que o Brasil está atravessando", disse Temer a jornalistas após participar de cerimônia de inspeção e assinatura de atos na Barragem de Jucazinho, município pernambucano de Surubim.

Perguntado sobre possíveis protestos contra as propostas de mudança na Previdência, Temer considerou "uma coisa boa" e ressaltou ser "indispensável" fazer a reforma.

"Podem ser impopulares hoje, mas serão populares amanhã. Não tenho a menor dúvida disso. Elas são, isto sim, indispensáveis e esta indispensabilidade vai se revelando pouco a pouco, especialmente com o apoio do Congresso Nacional e com o apoio que, certa e seguramente, nós teremos de vários setores sociais".

PEC 287

Enviada ao Congresso na última segunda-feira (5), a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência prevê, entre outros pontos, uma idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e tempo mínimo de contribuição de 25 anos.

No entanto, para aposentar-se com o benefício integral, o trabalhador precisará contribuir por 49 anos.

As novas regras, se aprovadas, valerão para homens com idade inferior a 50 anos e mulheres com menos de 45 anos.

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