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No Congresso, Jucá reitera que não agiu contra Lava Jato

Jucá deixou o cargo de ministro até que o MP se manifeste sobre uma conversa em que ele teria sugerido um pacto para tentar paralisar a Lava Jato

Romero Jucá: "Não fiz nenhuma ação para impedir a investigação da Lava Jato", disse Jucá (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 12h40.

Um dia após ter deixado o comando do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) reiterou nesta terça-feira, em pronunciamento durante sessão do Congresso Nacional, que não interferiu nas investigações da operação Lava Jato e prometeu debater o assunto com qualquer um no plenário do Senado na quarta-feira.

"Não fiz nenhuma ação para impedir a investigação da Lava Jato", disse Jucá, em resposta a críticas feitas logo antes pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sobre a suposta intenção do parlamentar de enfraquecer as investigações sobre o esquema de corrupção.

Jucá deixou o cargo de ministro do Planejamento na segunda-feira até que o Ministério Público se manifeste sobre uma conversa divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo em que ele teria sugerido um pacto para tentar paralisar a Lava Jato, na primeira grande crise em menos de duas semanas de governo do presidente interino Michel Temer.

Trechos de conversa gravada entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, ambos investigados pela Lava Jato, apontam que o senador teria sugerido que uma troca no governo federal resultaria em pacto para frear os avanços da Lava Jato, segundo a Folha.

A conversa foi gravada em março, semanas antes da votação na Câmara dos Deputados que aprovou o andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

De volta ao Congresso nesta terça-feira como senador para uma sessão conjunta convocada para votar a nova meta fiscal do governo e vetos presidenciais, Jucá disse que o assunto foi tratado de forma "irresponsável" pela mídia e por seus adversários, e que irá abordar amanhã o assunto em discurso no plenário do Senado.

"Tratarei amanhã no discurso do plenário do Senado e estarei a disposição para debater com todos. Fundamentalistas, petistas, arrivistas, qualquer um que queira levantar qualquer tipo de questionamento", afirmou.

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Um dia após ter deixado o comando do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) reiterou nesta terça-feira, em pronunciamento durante sessão do Congresso Nacional, que não interferiu nas investigações da operação Lava Jato e prometeu debater o assunto com qualquer um no plenário do Senado na quarta-feira.

"Não fiz nenhuma ação para impedir a investigação da Lava Jato", disse Jucá, em resposta a críticas feitas logo antes pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sobre a suposta intenção do parlamentar de enfraquecer as investigações sobre o esquema de corrupção.

Jucá deixou o cargo de ministro do Planejamento na segunda-feira até que o Ministério Público se manifeste sobre uma conversa divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo em que ele teria sugerido um pacto para tentar paralisar a Lava Jato, na primeira grande crise em menos de duas semanas de governo do presidente interino Michel Temer.

Trechos de conversa gravada entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, ambos investigados pela Lava Jato, apontam que o senador teria sugerido que uma troca no governo federal resultaria em pacto para frear os avanços da Lava Jato, segundo a Folha.

A conversa foi gravada em março, semanas antes da votação na Câmara dos Deputados que aprovou o andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

De volta ao Congresso nesta terça-feira como senador para uma sessão conjunta convocada para votar a nova meta fiscal do governo e vetos presidenciais, Jucá disse que o assunto foi tratado de forma "irresponsável" pela mídia e por seus adversários, e que irá abordar amanhã o assunto em discurso no plenário do Senado.

"Tratarei amanhã no discurso do plenário do Senado e estarei a disposição para debater com todos. Fundamentalistas, petistas, arrivistas, qualquer um que queira levantar qualquer tipo de questionamento", afirmou.

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