Exame Logo

Nardes vai relatar pedido do MP contra acordos com empresas

O TCU definiu que Augusto Nardes será o relator do pedido feito para que a corte proíba o Poder Executivo de fechar acordos com as empresas da Lava Jato

Tribunal de Contas da União: procurador afirma que acordos de leniência será prejudicial às investigações (Divulgação/TCU)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 23h41.

Brasília - O Tribunal de Contas da União ( TCU ) definiu nesta segunda-feira, 23, por sorteio, que o ministro Augusto Nardes será o relator do pedido feito pelo Ministério Público de Contas para que a corte proíba o Poder Executivo de fechar acordos com as empresas investigadas na Operação Lava Jato .

Na última sexta-feira, 20, o procurador Julio Marcelo de Oliveira apresentou uma representação em que afirma que a celebração de acordos de leniência entre a Controladoria-Geral da União (CGU), órgão do Executivo, e as empresas será prejudicial às investigações.

Oliveira solicitou que a corte proíba a CGU de fazer acordos com qualquer empresa investigada na Lava Jato que ainda não tenha feito acordo com o Ministério Público Federal.

Agora, caberá a Nardes ditar o ritmo do julgamento do pedido, que não tem data para acontecer ainda. Quando terminar seu relatório sobre o assunto, ele poderá disponibilizar o caso para julgamento no plenário.

Integrantes do MP de contas e técnicos do TCU avaliam que o acordo com a CGU é mais brando do que o acordo com o MPF, fazendo que esse entendimento com o executivo funcione apenas como salvação das empresas sem que elas, na pratica, colaborem com as investigações. A CGU não se pronuncia sobre o tema.

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, tem dito em público que o acordo com a CGU servirá para reforçar a Lava Jato e também para que as empresas mudem eventuais praticas ligadas à corrupção.

Veja também

Brasília - O Tribunal de Contas da União ( TCU ) definiu nesta segunda-feira, 23, por sorteio, que o ministro Augusto Nardes será o relator do pedido feito pelo Ministério Público de Contas para que a corte proíba o Poder Executivo de fechar acordos com as empresas investigadas na Operação Lava Jato .

Na última sexta-feira, 20, o procurador Julio Marcelo de Oliveira apresentou uma representação em que afirma que a celebração de acordos de leniência entre a Controladoria-Geral da União (CGU), órgão do Executivo, e as empresas será prejudicial às investigações.

Oliveira solicitou que a corte proíba a CGU de fazer acordos com qualquer empresa investigada na Lava Jato que ainda não tenha feito acordo com o Ministério Público Federal.

Agora, caberá a Nardes ditar o ritmo do julgamento do pedido, que não tem data para acontecer ainda. Quando terminar seu relatório sobre o assunto, ele poderá disponibilizar o caso para julgamento no plenário.

Integrantes do MP de contas e técnicos do TCU avaliam que o acordo com a CGU é mais brando do que o acordo com o MPF, fazendo que esse entendimento com o executivo funcione apenas como salvação das empresas sem que elas, na pratica, colaborem com as investigações. A CGU não se pronuncia sobre o tema.

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, tem dito em público que o acordo com a CGU servirá para reforçar a Lava Jato e também para que as empresas mudem eventuais praticas ligadas à corrupção.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasOperação Lava JatoTCU

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame