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Não se pode confundir investigação com condenação, diz Janot

O procurador-geral da República disse que a condução do processo da Operação Lava Jato será serena, equilibrada e eficaz

Operação Lava Jato: segundo Janot, o processo será longo e não se pode confundir investigação com condenação (Divulgação / Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 21h57.

São Paulo e Curitiba - O procurador-geral da República e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, Rodrigo Janot, disse nesta terça-feira, 10, que a condução do processo da Operação Lava Jato será serena, equilibrada e eficaz.

Ele reiterou a transparência e o diálogo. Segundo ele, o processo será longo e não se pode confundir investigação com condenação.

As revelações do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa motivaram abertura de 25 inquéritos para investigar 22 deputados e 12 senadores, por ordem do Supremo Tribunal Federal. Segundo os delatores, os parlamentares receberam propinas do esquema de corrupção que assolou a estatal. Ex-parlamentares também são alvos da grande investigação decretada pelo ministro Teori Zavascki, que acolheu representação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O procurador afirmou que, ao apresentar na semana passada pedidos de abertura de inquérito e de arquivamentos na investigação, pediu o levantamento do sigilo do caso. Para ele, a divulgação das ações em um caso dessa dimensão é essencial, para que o "Ministério Público tenha sua coerência comprovada e testada", disse.

Rodrigo Janot também destacou, na declaração que abriu a sessão do CNMP e que era necessária para afastar "ruídos de comunicação nas decisões e atitudes", que sua gestão sempre foi pautada pelo diálogo institucional com os poderes constituídos e com os membros do Ministério Público. Segundo ele, isso não quer dizer que o diálogo irá contaminar suas decisões.

"Se as portas do meu gabinete estão - como sempre estiveram - abertas para o diálogo com quem quer que seja, ressalto que a porta da minha consciência somente se abre para a Constituição e para as leis que jurei respeitar e fazer cumprir", destacou.

"Mais uma vez, reafirmo meu compromisso e meu dever com o Ministério Público, com a sociedade brasileira e com o meu País. E, nesse sentido, trabalharei até o final da minha tarefa", afirmou.

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Ele reiterou a transparência e o diálogo. Segundo ele, o processo será longo e não se pode confundir investigação com condenação.

As revelações do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa motivaram abertura de 25 inquéritos para investigar 22 deputados e 12 senadores, por ordem do Supremo Tribunal Federal. Segundo os delatores, os parlamentares receberam propinas do esquema de corrupção que assolou a estatal. Ex-parlamentares também são alvos da grande investigação decretada pelo ministro Teori Zavascki, que acolheu representação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O procurador afirmou que, ao apresentar na semana passada pedidos de abertura de inquérito e de arquivamentos na investigação, pediu o levantamento do sigilo do caso. Para ele, a divulgação das ações em um caso dessa dimensão é essencial, para que o "Ministério Público tenha sua coerência comprovada e testada", disse.

Rodrigo Janot também destacou, na declaração que abriu a sessão do CNMP e que era necessária para afastar "ruídos de comunicação nas decisões e atitudes", que sua gestão sempre foi pautada pelo diálogo institucional com os poderes constituídos e com os membros do Ministério Público. Segundo ele, isso não quer dizer que o diálogo irá contaminar suas decisões.

"Se as portas do meu gabinete estão - como sempre estiveram - abertas para o diálogo com quem quer que seja, ressalto que a porta da minha consciência somente se abre para a Constituição e para as leis que jurei respeitar e fazer cumprir", destacou.

"Mais uma vez, reafirmo meu compromisso e meu dever com o Ministério Público, com a sociedade brasileira e com o meu País. E, nesse sentido, trabalharei até o final da minha tarefa", afirmou.

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