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Não houve pressão nenhuma sobre o Fed, diz Tombini

Tombini rejeitou a avaliação de que uma dicotomia entre as posições dos países emergentes e dos mercados desenvolvidos na reunião do G-20 em Sydney

Janet Yellen, em foto no G20: Tombini negou que tenha havido pressão dos países emergentes contra a presidente do Federal Reserve (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2014 às 10h40.

Sydney - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini , negou que tenha havido pressão dos países emergentes contra a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, durante a reunião das 20 maiores economias do mundo, o G-20. "Não há pressão nenhuma. A própria presidente do Fed falou que obviamente eles estão olhando a situação internacional para definir suas políticas", disse Tombini após as reuniões deste domingo na Austrália.

Tombini rejeitou a avaliação de que uma dicotomia entre as posições dos países emergentes e dos mercados desenvolvidos na reunião do G-20 em Sydney. Segundo o presidente do BC, "houve muito diálogo". "Há um reconhecimento de que os emergentes representam mais de 40% da economia global. Logo, devem ser levados em consideração na hora de adotar suas políticas", disse.

Países emergentes como a África do Sul e Índia reclamam nas últimas semanas que os Estados Unidos teriam quebrado um pacto de cooperação global ao iniciar a retirada de estímulos monetários sem coordenar a ação com outros países. Desde o fim do ano passado, os EUA diminuíram o programa que injeta dinheiro na economia em US$ 20 bilhões mensais. A chamada normalização da política monetária significa menor oferta de dinheiro barato ao mercado, o que tem gerado aversão ao risco e fuga de investidores de países como África do Sul, Brasil, Índia, Indonésia e Turquia.

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Tombini rejeitou a avaliação de que uma dicotomia entre as posições dos países emergentes e dos mercados desenvolvidos na reunião do G-20 em Sydney. Segundo o presidente do BC, "houve muito diálogo". "Há um reconhecimento de que os emergentes representam mais de 40% da economia global. Logo, devem ser levados em consideração na hora de adotar suas políticas", disse.

Países emergentes como a África do Sul e Índia reclamam nas últimas semanas que os Estados Unidos teriam quebrado um pacto de cooperação global ao iniciar a retirada de estímulos monetários sem coordenar a ação com outros países. Desde o fim do ano passado, os EUA diminuíram o programa que injeta dinheiro na economia em US$ 20 bilhões mensais. A chamada normalização da política monetária significa menor oferta de dinheiro barato ao mercado, o que tem gerado aversão ao risco e fuga de investidores de países como África do Sul, Brasil, Índia, Indonésia e Turquia.

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