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'Não há lavagem da lavagem', diz defesa de João Paulo

O defensor de João Paulo Cunha repetiu o que disse Gilmar Mendes em 2007, que acusar seu cliente de lavagem é "fantasmagórico"

Deputado João Paulo Cunha, um dos 38 réus do mensalão (Renato Araújo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 20h07.

Brasília - O advogado Alberto Toron pediu há pouco a absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) do crime de lavagem de dinheiro por ter sido beneficiário de um saque em espécie de R$ 50 mil das contas de uma das empresas do publicitário Marcos Valério. "O sacador, que recebia o dinheiro no banco, ele não lavava absolutamente nada, e quem o diz é o Ministério Público", afirmou. "Não há lavagem da lavagem", completou.

Na sua exposição no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Toron lembrou o voto de três ministros da Corte na época do recebimento da denúncia, em 2007: Ayres Britto, Gilmar Mendes e Eros Grau, já aposentado. À época, os três votaram por rejeitar a acusação do Ministério Público por entenderem que não houve tentativa de se ocultar a transação, elemento necessário para se processar alguém por lavagem de dinheiro.

O defensor de Cunha repetiu o que disse Gilmar Mendes em 2007, que acusar seu cliente de lavagem é "fantasmagórico". Ao final da exposição, ele pediu a absolvição de todos os crimes a que o deputado, candidato à prefeitura de Osasco (SP), responde. "Da prova não se extrai nenhum crime", defendeu.

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Brasília - O advogado Alberto Toron pediu há pouco a absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) do crime de lavagem de dinheiro por ter sido beneficiário de um saque em espécie de R$ 50 mil das contas de uma das empresas do publicitário Marcos Valério. "O sacador, que recebia o dinheiro no banco, ele não lavava absolutamente nada, e quem o diz é o Ministério Público", afirmou. "Não há lavagem da lavagem", completou.

Na sua exposição no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Toron lembrou o voto de três ministros da Corte na época do recebimento da denúncia, em 2007: Ayres Britto, Gilmar Mendes e Eros Grau, já aposentado. À época, os três votaram por rejeitar a acusação do Ministério Público por entenderem que não houve tentativa de se ocultar a transação, elemento necessário para se processar alguém por lavagem de dinheiro.

O defensor de Cunha repetiu o que disse Gilmar Mendes em 2007, que acusar seu cliente de lavagem é "fantasmagórico". Ao final da exposição, ele pediu a absolvição de todos os crimes a que o deputado, candidato à prefeitura de Osasco (SP), responde. "Da prova não se extrai nenhum crime", defendeu.

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