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Não há crise nenhuma com o PSL, inventaram isso, diz Bolsonaro

Após conflito interno no partido, presidente afirmou que não há riscos para a aprovação final da reforma da Previdência no Senado

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Jair Bolsonaro: presidente nega que a situação com o partido possa atrapalhar o andamento da reforma da Previdência no Senado (Carolina Antunes/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: presidente nega que a situação com o partido possa atrapalhar o andamento da reforma da Previdência no Senado (Carolina Antunes/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 21 de outubro de 2019 às, 10h21.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (21) que não há uma crise política e nem riscos para a aprovação final da reforma da Previdência no Senado, prevista para terça-feira, apesar do racha dentro de seu partido, o PSL.

"É o Senado que resolve amanhã. Eu estou tranquilo e o Parlamento está tranquilo também. A responsabilidade é de todos nós", disse o presidente a jornalistas durante um passeio pelas ruas de Tóquio, primeira parada de uma viagem de 10 dias pela Ásia e o Oriente Médio.

Questionado sobre a crise no PSL, que na semana passada atingiu o ápice com a suspensão de cinco deputados ligados a Bolsonaro, o presidente negou que exista e disse que foi inventada.

"Que crise política? Inventaram a crise política. Não há crise nenhuma, zero", afirmou.

Nas últimas semanas, desde que Bolsonaro foi gravado dizendo a um apoiador que devia esquecer o PSL e que o presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), estava "queimado", a crise interna da sigla se agravou e rachou a bancada da legenda. Parte do grupo que se diz leal a Bolsonaro tenta controlar o PSL ou sair do partido sem ser afetado pela lei de fidelidade partidária.

Na semana passada, o grupo tentou retirar o atual líder da bancada, Delegado Waldir (GO), do cargo e emplacar o filho do presidente Eduardo Bolsonaro (SP), em uma manobra com o apoio de Bolsonaro, mas que não deu certo.

Em retaliação, o PSL suspendeu cinco parlamentares do grupo bolsonarista e ameaça tirar os filhos do presidente Eduardo e Flávio do controle dos diretórios do partido em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

Bolsonaro afirmou que "essas coisas acontecem". "É igual uma ferida, cicatriza naturalmente", disse.

O presidente chegou nesta madrugada, horário do Brasil, a Tóquio, onde participa na terça-feita da cerimônia de entronização do novo imperador japonês, Naruhito. Terá ainda uma reunião bilateral com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, e encontros com empresários japoneses e brasileiros.

A segunda etapa de viagem será a China, e em seguida Bolsonaro vai a Arábia Saudita, Emirados Árabes e Catar.

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