"Não estou morto, estou mais vivo que nunca" diz Lula em ato
O ex-chefe de Estado, alvo de duas investigações por corrupção, ressaltou que os setores conservadores tentam "atacar" sua moral
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2016 às 08h17.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu nesta sexta-feira que "está mais vivo que nunca" e alertou para o aumento do "ódio" contra o PT e os movimentos de esquerda.
"Lembram os discursos de Hitler que fizeram nascer o nazismo e lembram os discursos com os quais Mussolini conseguiu implantar o fascismo na Itália", comentou o ex-presidente durante um encontro em defesa da educação realizado em São Paulo.
O ex-chefe de Estado, alvo de duas investigações por corrupção, ressaltou que os setores conservadores tentam "atacar" sua moral, mas advertiu que vai continuar com "a cabeça erguida".
"Lula não está morto, está mais vivo que nunca", garantiu o ex-presidente, seguindo a linha de seus últimos discursos.
Segundo Lula, há setores que "estão querendo acabar com os movimentos sociais" e com a " política ", como, segundo disse, ocorreu em outros momentos da história da humanidade.
"Na Itália, quando se negou a política, surgiu (Silvio) Berlusconi", comparou.
Lula também criticou a escalada de ódio e a crescente polarização social e citou o episódio da pediatra que se negou a atender uma criança porque seu pai era militante do PT.
"Estão querendo dividir o país, como fizeram na Venezuela", lamentou.
Lula ainda defendeu o trabalho realizado pelo PT em seus mais de 12 anos de governo, mas criticou abertamente o ajuste fiscal proposto pela presidente Dilma Rousseff .
O ex-presidente afirmou que quer ajudar Dilma a "mudar" a política econômica e substituir o termo "cortar" pelo de "crescer".
"Não queremos um ajuste que fale de corte, corte, corte. Não somos tesouras", comentou.
Lula foi nomeado ministro da Casa Civil no mês passado, mas sua designação foi suspensa pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, embora a decisão ainda precise ser discutida pelo plenário da corte.
No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ontem a anulação da nomeação de Lula como ministro por entender que sua intenção foi tumultuar as investigações da Lava-Jato.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu nesta sexta-feira que "está mais vivo que nunca" e alertou para o aumento do "ódio" contra o PT e os movimentos de esquerda.
"Lembram os discursos de Hitler que fizeram nascer o nazismo e lembram os discursos com os quais Mussolini conseguiu implantar o fascismo na Itália", comentou o ex-presidente durante um encontro em defesa da educação realizado em São Paulo.
O ex-chefe de Estado, alvo de duas investigações por corrupção, ressaltou que os setores conservadores tentam "atacar" sua moral, mas advertiu que vai continuar com "a cabeça erguida".
"Lula não está morto, está mais vivo que nunca", garantiu o ex-presidente, seguindo a linha de seus últimos discursos.
Segundo Lula, há setores que "estão querendo acabar com os movimentos sociais" e com a " política ", como, segundo disse, ocorreu em outros momentos da história da humanidade.
"Na Itália, quando se negou a política, surgiu (Silvio) Berlusconi", comparou.
Lula também criticou a escalada de ódio e a crescente polarização social e citou o episódio da pediatra que se negou a atender uma criança porque seu pai era militante do PT.
"Estão querendo dividir o país, como fizeram na Venezuela", lamentou.
Lula ainda defendeu o trabalho realizado pelo PT em seus mais de 12 anos de governo, mas criticou abertamente o ajuste fiscal proposto pela presidente Dilma Rousseff .
O ex-presidente afirmou que quer ajudar Dilma a "mudar" a política econômica e substituir o termo "cortar" pelo de "crescer".
"Não queremos um ajuste que fale de corte, corte, corte. Não somos tesouras", comentou.
Lula foi nomeado ministro da Casa Civil no mês passado, mas sua designação foi suspensa pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, embora a decisão ainda precise ser discutida pelo plenário da corte.
No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ontem a anulação da nomeação de Lula como ministro por entender que sua intenção foi tumultuar as investigações da Lava-Jato.