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Não acho que haja demora para a leitura da denúncia, diz Moraes

O ministro justificou a falta de quórum em duas tentativas de leitura da denúncia contra o presidente como uma "questão de calendário"

Moraes: "Quem acompanha o Legislativo sabe que sexta e segunda dificilmente haveria quórum" (Sergio Lima/Reuters)

Moraes: "Quem acompanha o Legislativo sabe que sexta e segunda dificilmente haveria quórum" (Sergio Lima/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 15h34.

São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou na segunda-feira, 25, não ver uma tentativa do Congresso de protelar o julgamento da denúncia contra o presidente Michel Temer.

Segundo Moraes, a demora na leitura da denúncia na Câmara, um dos primeiros passos protocolares da tramitação da denúncia, se deve a uma questão de calendário.

"Quem acompanha o Legislativo sabe que sexta-feira e segunda-feira dificilmente haveria quórum de um décimo dos deputados", disse o ministro, sobre as duas tentativas de leitura da denúncia no plenário. "Não acho que haja demora ou tentativa de se protelar" a tramitação, continuou.

Moraes participou do evento de lançamento de livro de Rodrigo Capez, juiz auxiliar do ministro Dias Toffoli e irmão do deputado estadual Fernando Capez (PSDB).

Também estiveram presentes o ministro Toffoli, o ex-ministro do STF Nelson Jobim, o vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), e o ex-deputado Gabriel Chalita (PMDB).

Questionado sobre um possível fatiamento da denúncia contra Temer na Câmara, o ministro se limitou a dizer que este é um assunto para os congressistas.

"Quem tem que decidir isso é a Câmara, eu não posso me manifestar até porque eventualmente, pode existir um mandado de segurança contra a decisão, que o Supremo tenha que se posicionar."

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