Músicos do Municipal não terão contratos renovados
Nove dos 112 músicos não terão seus contratos renovados, ou, no caso dos concursados, serão realocados dentro da Prefeitura
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 11h41.
São Paulo - A direção da Fundação Teatro Municipal comunicou ontem, 2, aos integrantes da Sinfônica Municipal planos de mudança nos quadros da orquestra. Ao final deste ano, nove dos 112 músicos não terão seus contratos renovados, ou, no caso dos concursados, serão realocados dentro da Prefeitura.
A mudança faz parte de um processo mais amplo de reestruturação iniciado pela direção. Após o cancelamento, há duas semanas, da montagem de O Ouro do Reno, que será apresentada em versão de concerto, vazou para a imprensa na semana passada o plano de união do Coral Lírico Municipal com o Coral Paulistano.
O Paulistano foi fundado em 1936 por Mário de Andrade com o objetivo de fomentar a execução de música brasileira. Sua união com o Coral Lírico tem sido alvo de críticas nas redes sociais, feitas entre outros por antigos diretores do grupo, que acusam a direção do Municipal de descaso com a produção nacional. Um abaixo-assinado virtual, pedindo a manutenção do Paulistano como grupo independente, foi criado na segunda-feira e, até o início da noite de ontem, contava com mais de 2 mil assinaturas.
Em meio a tudo isso, o Municipal pediu à prefeitura a instauração de uma sindicância interna que investigasse a suspeita de sabotagem nas óperas Aida e Don Giovanni - uma história que levou a polícia ao teatro e envolveu uma série de perfis falsos no Facebook, que lideram desde fevereiro o coro de críticas à gestão de John Neschling como diretor artístico.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A direção da Fundação Teatro Municipal comunicou ontem, 2, aos integrantes da Sinfônica Municipal planos de mudança nos quadros da orquestra. Ao final deste ano, nove dos 112 músicos não terão seus contratos renovados, ou, no caso dos concursados, serão realocados dentro da Prefeitura.
A mudança faz parte de um processo mais amplo de reestruturação iniciado pela direção. Após o cancelamento, há duas semanas, da montagem de O Ouro do Reno, que será apresentada em versão de concerto, vazou para a imprensa na semana passada o plano de união do Coral Lírico Municipal com o Coral Paulistano.
O Paulistano foi fundado em 1936 por Mário de Andrade com o objetivo de fomentar a execução de música brasileira. Sua união com o Coral Lírico tem sido alvo de críticas nas redes sociais, feitas entre outros por antigos diretores do grupo, que acusam a direção do Municipal de descaso com a produção nacional. Um abaixo-assinado virtual, pedindo a manutenção do Paulistano como grupo independente, foi criado na segunda-feira e, até o início da noite de ontem, contava com mais de 2 mil assinaturas.
Em meio a tudo isso, o Municipal pediu à prefeitura a instauração de uma sindicância interna que investigasse a suspeita de sabotagem nas óperas Aida e Don Giovanni - uma história que levou a polícia ao teatro e envolveu uma série de perfis falsos no Facebook, que lideram desde fevereiro o coro de críticas à gestão de John Neschling como diretor artístico.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.