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MTST protesta por falta de água na periferia de São Paulo

O objetivo do protesto era levar uma pauta de reivindicações ao governador Geraldo Alckmin

Integrantes do MTST em ato anterior: marcha de hoje teve concentração no Largo da Batata (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 21h42.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) manifestou-se hoje (26) contra a falta de água tratada na periferia de São Paulo.

A marcha teve concentração no Largo da Batata e saiu, às 18h30, em direção ao Palácio dos Bandeirantes.

O objetivo era levar uma pauta de reivindicações ao governador Geraldo Alckmin , incluindo pedido de programa emergencial de distribuição de caixas d'água, cisternas e abertura de poços artesianos nas periferias; transparência na divulgação da qualidade da água da Represa Billings; nenhum ajuste tarifário; rompimento de contratos de consumo de água que favoreçam grandes empresas; e isonomia para estabelecer rodízio, por causa da denúncia de que rodízio mais severo já está sendo aplicado em mais de 30 bairros nas zonas sul, leste e região metropolitana, de acordo com o movimento.

Guilherme Boulos, representante do MTST, esperava que o governador recebesse o movimento, ao fim da caminhada, e atendesse às reivindicações.

Ele disse que "já vivemos racionamento nas periferias e região metropolitana", e o governo precisa reconhecer que o problema existe.

Segundo Boulos, a política atual é de penalização das vítimas, que ficam sem água ou pagam multas caso aumentem o consumo, enquanto "o consumo efetivo é do agronegócio e da indústria".

Um caminhão-pipa estava à frente do ato, com pessoas em volta imitando uma escolta.

Segundo Josué Rocha, do MTST, a alegoria era uma crítica ao momento que a Grande São Paulo está vivendo, por causa da falta de água e da violência policial.

Tinha ainda uma banheira com chuveiro, ocupada por um boneco com a foto de Alckmin no rosto, além de faixas com mensagens pedindo água para a população.

A Polícia Militar (PM) acompanhava a passeata com um efetivo de aproximadamente 120 policiais.

De acordo com a comandante da operação, major Dulcinéia Lopes de Oliveira, o trajeto seria pela Avenida Faria Lima e Ponte Cidade Jardim, até chegar ao palácio.

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) manifestou-se hoje (26) contra a falta de água tratada na periferia de São Paulo.

A marcha teve concentração no Largo da Batata e saiu, às 18h30, em direção ao Palácio dos Bandeirantes.

O objetivo era levar uma pauta de reivindicações ao governador Geraldo Alckmin , incluindo pedido de programa emergencial de distribuição de caixas d'água, cisternas e abertura de poços artesianos nas periferias; transparência na divulgação da qualidade da água da Represa Billings; nenhum ajuste tarifário; rompimento de contratos de consumo de água que favoreçam grandes empresas; e isonomia para estabelecer rodízio, por causa da denúncia de que rodízio mais severo já está sendo aplicado em mais de 30 bairros nas zonas sul, leste e região metropolitana, de acordo com o movimento.

Guilherme Boulos, representante do MTST, esperava que o governador recebesse o movimento, ao fim da caminhada, e atendesse às reivindicações.

Ele disse que "já vivemos racionamento nas periferias e região metropolitana", e o governo precisa reconhecer que o problema existe.

Segundo Boulos, a política atual é de penalização das vítimas, que ficam sem água ou pagam multas caso aumentem o consumo, enquanto "o consumo efetivo é do agronegócio e da indústria".

Um caminhão-pipa estava à frente do ato, com pessoas em volta imitando uma escolta.

Segundo Josué Rocha, do MTST, a alegoria era uma crítica ao momento que a Grande São Paulo está vivendo, por causa da falta de água e da violência policial.

Tinha ainda uma banheira com chuveiro, ocupada por um boneco com a foto de Alckmin no rosto, além de faixas com mensagens pedindo água para a população.

A Polícia Militar (PM) acompanhava a passeata com um efetivo de aproximadamente 120 policiais.

De acordo com a comandante da operação, major Dulcinéia Lopes de Oliveira, o trajeto seria pela Avenida Faria Lima e Ponte Cidade Jardim, até chegar ao palácio.

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