Mauro Hoffman (esquerda), sócio da boate Kiss, ao se entregar para a polícia de Santa Maria (Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 18h04.
Porto Alegre - O Ministério Público do Rio Grande do Sul indeferiu o pedido de revogação da prisão temporária de Mauro Londero Hoffmann, um dos sócios da boate Kiss, de Santa Maria, que pegou fogo no dia 27 de janeiro e matou 238 pessoas, e do produtor da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão. A banda usou um sinalizador que teria dado início ao incêndio na casa noturna.
Os promotores de Justiça de Santa Maria, Joel Dutra e André Fernando Rigo, também indeferiram o pedido de Elisandro Callegaro Spohr, outro sócio da boate, que solicitou transferência para a penitenciária de Ijuí. Também conhecido como Kiko, o empresário está internado em uma clínica em Cruz Alta, sob custódia da polícia, para tratamento dos efeitos da fumaça tóxica na boate, e tinha previsão de alta para esta terça. Após a alta, ele deve ser transferido para a penitenciária de Santa Maria.