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MP que beneficiou Moreira Franco vai ser levada a plenário

A ministra Rosa Weber levará a ação ao STF, e deu cinco dias para a Presidência da República, a Câmara e o Senado prestarem informações

Moreira Franco: segundo o partido, a MP serve para manter o foro do aliado de Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)

Moreira Franco: segundo o partido, a MP serve para manter o foro do aliado de Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2017 às 17h48.

Última atualização em 5 de junho de 2017 às 18h10.

Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu levar ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) a ação proposta pela Rede que pede para que seja suspensa a medida provisória que recriou a Secretaria-Geral da Presidência da República e garantiu a prerrogativa de foro ao ministro Moreira Franco.

O julgamento deve ser marcado após as partes se manifestarem sobre o caso. A ministra deu cinco dias para a Presidência da República, a Câmara e o Senado prestarem informações.

Depois disso, a Advocacia Geral da União e a Procuradoria-Geral da República precisam se manifestar em três dias.

Na Ação Indireta de Inconstitucionalidade protocolada na quinta-feira passada, a Rede alega que o Executivo não poderia reeditar a medida, já que a MP 768 - que trata do mesmo tema - perdeu a validade e não foi votada no Congresso.

Segundo a Rede, a MP serve apenas para manter o foro privilegiado do aliado do presidente Michel Temer, uma vez que Moreira é alvo da Operação Lava Jato.

A ação apresentada no STF afirma ainda que é preciso evitar que a edição de medidas provisórias se tornem ferramentas constantes para burlar decisões do Congresso.

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