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MP pede recolocação de estátua de Costa e Silva em praça

O monumento foi retirado de uma praça em Taquari, no interior do Rio Grande do Sul

Lagoa em Taquari: segundo a promotoria, retirada infringiu a Constituição Federal (Jonatha Cardoso/WikimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 11h49.

Porto Alegre - O Ministério Público do RS solicitou a recolocação do busto do ex-presidente durante a ditadura militar, Arthur da Costa e Silva, retirado de uma praça em Taquari, no interior do Estado.

Segundo a promotoria, retirada infringiu a Constituição Federal, que estabelece ao agente público a obrigação de proteger direitos culturais e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

A estátua foi derrubada nessa quarta-feira da Praça Lagoa Armênia. "Não tem por que ficar exaltando", declarou o prefeito Emanuel Hassen de Jesus (PT).

Contrário ao ato, o promotor de Justiça Pedro Togni ingressou com uma ação civil pública para que o município restaure a peça e a erga novamente. Caso não cumpra a determinação, o prefeito deverá pagar multa.

O prefeito defendeu sua decisão, dizendo que ela ocorreu após a divulgação do relatório da CNV (Comissão Nacional da Verdade), que citou Costa e Silva como um dos responsáveis pelas graves violações de direitos humanos durante a ditadura.

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Segundo a promotoria, retirada infringiu a Constituição Federal, que estabelece ao agente público a obrigação de proteger direitos culturais e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

A estátua foi derrubada nessa quarta-feira da Praça Lagoa Armênia. "Não tem por que ficar exaltando", declarou o prefeito Emanuel Hassen de Jesus (PT).

Contrário ao ato, o promotor de Justiça Pedro Togni ingressou com uma ação civil pública para que o município restaure a peça e a erga novamente. Caso não cumpra a determinação, o prefeito deverá pagar multa.

O prefeito defendeu sua decisão, dizendo que ela ocorreu após a divulgação do relatório da CNV (Comissão Nacional da Verdade), que citou Costa e Silva como um dos responsáveis pelas graves violações de direitos humanos durante a ditadura.

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