MP pede que Inep explique critério de correção do Enem
Pedido ocorre após muitos candidatos questionarem as notas publicadas na semana passada
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 21h02.
Fortaleza - O Ministério Público Federal no Ceará quer que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) explicite os critérios de correção das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ), já que há muitos candidatos questionando as notas publicadas na semana passada. O pedido para a divulgação dos critérios está em uma nova ação civil pública que o MPF deu entrada na segunda-feira, 26 de dezembro, na Justiça Federal.
De acordo com o edital que rege o Enem, o cálculo das notas tem como base a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Para o procurador da República Oscar Costa Filho, autor da ação, a menção a uma metodologia de avaliação não dispensa a administração pública de explicitar o seu conteúdo, principalmente levando em consideração que as notas obtidas no Exame serão utilizadas no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para o preenchimento de vagas em instituições públicas de todo o País.
Na ação, o procurador cita o exemplo de um estudante que, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, acertou todas as questões das provas de Matemática e Ciências da Natureza e obteve pontuações diferentes. Os estudantes se queixam, por exemplo, de não saberem quais são as questões classificadas pelo Inep como fáceis e difíceis, sendo que essa classificação interfere diretamente na pontuação das provas objetivas.
Fortaleza - O Ministério Público Federal no Ceará quer que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) explicite os critérios de correção das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ), já que há muitos candidatos questionando as notas publicadas na semana passada. O pedido para a divulgação dos critérios está em uma nova ação civil pública que o MPF deu entrada na segunda-feira, 26 de dezembro, na Justiça Federal.
De acordo com o edital que rege o Enem, o cálculo das notas tem como base a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Para o procurador da República Oscar Costa Filho, autor da ação, a menção a uma metodologia de avaliação não dispensa a administração pública de explicitar o seu conteúdo, principalmente levando em consideração que as notas obtidas no Exame serão utilizadas no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para o preenchimento de vagas em instituições públicas de todo o País.
Na ação, o procurador cita o exemplo de um estudante que, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, acertou todas as questões das provas de Matemática e Ciências da Natureza e obteve pontuações diferentes. Os estudantes se queixam, por exemplo, de não saberem quais são as questões classificadas pelo Inep como fáceis e difíceis, sendo que essa classificação interfere diretamente na pontuação das provas objetivas.