Exame Logo

MP pede absolvição de PMs por 4 mortes no Carandiru

Promotoria pediu que réus sejam absolvidos pela acusação de duas tentativas de homicídio, porque as vítimas sobreviventes não compareceram ao julgamento

Plenário do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo: júri entrou na tarde desta terça-feira, 1, na fase de debates (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h29.

São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) pediu aos jurados nesta terça-feira, 1, no último julgamento do Carandiru, que absolvam 15 PMs por quatro das oito mortes ocorridas no terceiro andar do Pavilhão 9, em outubro de 1992.

A Promotoria pediu também que os réus sejam absolvidos pela acusação de duas tentativas de homicídio, porque as vítimas sobreviventes não compareceram ao julgamento.

Os jurados têm autonomia, agora, para decidir se atenderão ao pedido quando for dado o veredicto.

O júri entrou na tarde desta terça-feira, 1, na fase de debates.

"Por fim, em relação às mortes por arma branca, peço que absolvam", disse o promotor Eduardo Olavo Canto.

"Eu não posso desprezar o fato que os detentos possuíam armas brancas e que acertos eram realizados lá."

Segundo Canto, essa foi a absolvição mais difícil de pedir em todos os julgamentos, já que alguns dos policiais afirmaram que portavam facas na ocasião, a única tropa a ter admitido isso.

Eles também teriam baionetas nas pontas de fuzis. Sobre as tentativas de homicídio, o fato das declarações das vítimas sobreviventes terem sido confusas, segundo a Promotoria, também influenciou na decisão de pedir absolvição.

No último julgamento, os jurados absolveram outros dez réus por três tentativas de homicídio.

Veja também

São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) pediu aos jurados nesta terça-feira, 1, no último julgamento do Carandiru, que absolvam 15 PMs por quatro das oito mortes ocorridas no terceiro andar do Pavilhão 9, em outubro de 1992.

A Promotoria pediu também que os réus sejam absolvidos pela acusação de duas tentativas de homicídio, porque as vítimas sobreviventes não compareceram ao julgamento.

Os jurados têm autonomia, agora, para decidir se atenderão ao pedido quando for dado o veredicto.

O júri entrou na tarde desta terça-feira, 1, na fase de debates.

"Por fim, em relação às mortes por arma branca, peço que absolvam", disse o promotor Eduardo Olavo Canto.

"Eu não posso desprezar o fato que os detentos possuíam armas brancas e que acertos eram realizados lá."

Segundo Canto, essa foi a absolvição mais difícil de pedir em todos os julgamentos, já que alguns dos policiais afirmaram que portavam facas na ocasião, a única tropa a ter admitido isso.

Eles também teriam baionetas nas pontas de fuzis. Sobre as tentativas de homicídio, o fato das declarações das vítimas sobreviventes terem sido confusas, segundo a Promotoria, também influenciou na decisão de pedir absolvição.

No último julgamento, os jurados absolveram outros dez réus por três tentativas de homicídio.

Acompanhe tudo sobre:Massacre do CarandiruMinistério PúblicoMortes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame