Movimento dos caminhoneiros teve refluxo, diz ministro
Ele afirmou que, no boletim das 13 horas, havia apenas quatro bloqueios e que o restante dos protestos não impedia a passagem de veículos
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 16h28.
Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira, 11, que não há o que negociar com os caminhoneiros que têm bloqueado estradas pelo País.
Cardozo avalia que houve um "refluxo" do movimento depois da ação das polícias e da edição da Medida Provisória (MP) que tornam mais duras as punições para quem impedir a circulação de veículos nas rodovias.
Ele afirmou que, no boletim das 13 horas, havia apenas quatro bloqueios e que o restante dos protestos não impedia a passagem de veículos.
Perguntado se havia uma preocupação do governo com a possibilidade de a bancada ruralista derrubar a MP das multas para os manifestantes, Cardozo disse que é legitimo que cada parlamentar se posicione como quiser e argumentou que cabe à administração federal explicar ao Congresso o porquê de ter tomado essa decisão.
"Direito de manifestação é constitucional, mas ninguém tem direito de se manifestar prejudicando a economia e criando situação de desespero para quem precisa de combustível, alimentos e medicamentos", argumentou.
O ministro da Justiça disse que o movimento teve o objetivo anunciado de causar desabastecimento.
Cardozo declarou que, se for preciso, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuarão para desobstruir as estradas.
"Já há multas aplicadas e no fim do dia vamos computar. Nossa maior preocupação é garantir fluxo das estradas", garantiu.
O ministro ainda rebateu informações repassadas por congressistas de que o Poder Executivo receberia integrantes do Comando Nacional dos Transportes, grupo que organizou os atos iniciados nesta segunda-feira, 9.
"O governo tem mesa de diálogo com os caminhoneiros e nos reunimos quinzenalmente. Mantemos diálogo com todas as entidades que representam o caminhoneiro e elas são contra as manifestações", esclareceu.
"Movimento não tem pauta e é claramente político, não há o que negociar", concluiu.
Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira, 11, que não há o que negociar com os caminhoneiros que têm bloqueado estradas pelo País.
Cardozo avalia que houve um "refluxo" do movimento depois da ação das polícias e da edição da Medida Provisória (MP) que tornam mais duras as punições para quem impedir a circulação de veículos nas rodovias.
Ele afirmou que, no boletim das 13 horas, havia apenas quatro bloqueios e que o restante dos protestos não impedia a passagem de veículos.
Perguntado se havia uma preocupação do governo com a possibilidade de a bancada ruralista derrubar a MP das multas para os manifestantes, Cardozo disse que é legitimo que cada parlamentar se posicione como quiser e argumentou que cabe à administração federal explicar ao Congresso o porquê de ter tomado essa decisão.
"Direito de manifestação é constitucional, mas ninguém tem direito de se manifestar prejudicando a economia e criando situação de desespero para quem precisa de combustível, alimentos e medicamentos", argumentou.
O ministro da Justiça disse que o movimento teve o objetivo anunciado de causar desabastecimento.
Cardozo declarou que, se for preciso, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuarão para desobstruir as estradas.
"Já há multas aplicadas e no fim do dia vamos computar. Nossa maior preocupação é garantir fluxo das estradas", garantiu.
O ministro ainda rebateu informações repassadas por congressistas de que o Poder Executivo receberia integrantes do Comando Nacional dos Transportes, grupo que organizou os atos iniciados nesta segunda-feira, 9.
"O governo tem mesa de diálogo com os caminhoneiros e nos reunimos quinzenalmente. Mantemos diálogo com todas as entidades que representam o caminhoneiro e elas são contra as manifestações", esclareceu.
"Movimento não tem pauta e é claramente político, não há o que negociar", concluiu.