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Defesa de Franco diz que decisão vem de juiz sem "competência firmada"

Ex-ministro foi preso na manhã desta quinta em operação da Lava Jato que deteve também o ex-presidente Michel Temer

Temer-Moreira Franco: políticos foram presos nesta quinta-feira (21) pela Lava Jato (Adriano Machado/Reuters)

Temer-Moreira Franco: políticos foram presos nesta quinta-feira (21) pela Lava Jato (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2019 às 15h45.

Última atualização em 22 de março de 2019 às 14h08.

São Paulo - A defesa do ex-governador do Rio e ex-ministro Wellington Moreira Franco afirmou nesta quinta-feira, 21, em nota, que "causa estranheza" o decreto de prisão contra ele "vir de juiz de direito cuja competência não se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido até aqui".

Moreira Franco teve nesta quinta-feira, 21, mandado de prisão cumprido pela força-tarefa da Operação Lava Jato, assim como o ex-presidente Michel Temer. O mandado de prisão foi assinado pelo juiz da operação no Rio, Marcelo Bretas.

O escritório Moraes Pitombo Advogados manifestou "inconformidade" com o decreto de prisão cautelar do ex-ministro. "Afinal, ele (Moreira Franco) encontra-se em lugar sabido, manifestou estar à disposição nas investigações em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necessário", diz o comunicado.

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