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Ministros elogiam sorteio de Fachin para relatoria da Lava Jato

Para o ministro Ricardo Lewandowskia a Lava Jato está em "excelentes mãos" com Fachin

Fachin: Lewandowski e Fachin compõem a Segunda Turma do STF, responsável por julgar muitos processos da Operação Lava Jato (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 16h30.

Brasília - Os ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), elogiaram nesta quinta-feira, 2, o resultado do sorteio que definiu o ministro Edson Fachin como o novo relator dos processos da Operação Lava Jato na Corte.

"Foi uma excelente escolha, uma escolha do destino", comentou Lewandowski, ao chegar para a sessão plenária da tarde desta quinta-feira. Para o ministro, a Lava Jato está em "excelentes mãos" com Fachin.

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Lewandowski e Fachin compõem a Segunda Turma do STF, responsável por julgar muitos processos da Operação Lava Jato, como o recebimento de denúncia contra deputados federais e senadores, pedidos de habeas corpus e recursos contra atos de instâncias inferiores, como decisões do juiz federal Sérgio Moro.

Para Lewandowski, a transferência de Fachin da 1ª para a 2ª Turma não mudará os julgamentos que o colegiado faz dos processos da Lava Jato. "Todos os juízes do STF são muito técnicos e seguirão a lei certamente. Não haverá nenhuma mudança", avaliou.

Além de Lewandowski e Fachin, compõem a Segunda Turma os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Na avaliação do ministro Marco Aurélio Mello, a relatoria da Lava Jato está "em boas mãos".

"Eu achei que (a Lava Jato) está em boas mãos. Eu tenho certeza que o ministro Fachin tocará como vinha tocando o ministro Teori Zavascki. Estamos ainda no início do ano Judiciário e evidentemente ele (Fachin) contará com aqueles que estavam lidando diretamente com os procedimentos, que são os juízes auxiliares", afirmou Marco Aurélio.

"Qualquer um de nós tocaria com a mesma seriedade, fosse quem fosse o sorteado no âmbito da 2ª Turma", comentou o ministro.

Odebrecht

Sobre o sigilo das delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, Marco Aurélio destacou que o objetivo do sigilo é viabilizar o andamento das investigações.

"Se as investigações não ficarem prejudicadas com a revelação do conteúdo das delações, evidentemente essa revelação tem de ocorrer", defendeu Marco Aurélio.

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