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Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, é exonerado por Bolsonaro

O decreto não traz justificativas para a medida, e a gestão Bolsonaro não deu detalhes sobre a exoneração do ministro.

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MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO: ministro do Turismo é suspeito de comandar um esquema de candidaturas laranjas que direcionou verbas públicas ao seu gabinete parlamentar (Jake Spring/Reuters)

MARCELO ÁLVARO ANTÔNIO: ministro do Turismo é suspeito de comandar um esquema de candidaturas laranjas que direcionou verbas públicas ao seu gabinete parlamentar (Jake Spring/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às, 06h26.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2019 às, 08h05.

São Paulo - O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi exonerado do cargo pelo presidente Jair Bolsonaro. O decreto com o desligamento do ministro foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 6, com data da véspera. Antônio, cujo nome de batismo é Marcelo Henrique Teixeira Dias, foi reeleito deputado federal pelo PSL de Minas Gerais no ano passado, com a maior votação do Estado: 230.008 votos.

O decreto não traz justificativas para a medida, e a gestão Bolsonaro não deu detalhes sobre a exoneração do ministro. À Folha, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni afirmou que Antônio foi exonerado para poder assumir cargo de deputado federal

Antônio está sob pressão desde segunda-feira, quando uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que ele supostamente participou de um esquema de lançamento de candidatas laranja com o objetivo de desviar recursos eleitorais do Fundo Partidário e beneficiar empresas relacionadas ao seu gabinete.

No dia 1º, Bolsonaro exonerou temporariamente três ministros que possuem mandato na Câmara para que votassem na eleição à presidência da Casa: Onyx Lorenzoni (DEM-RS), da Casa Civil, Tereza Cristina (DEM-MS), da Agricultura, e Osmar Terra (MDB-RS), da Cidadania. Imediatamente após a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Câmara, os ministros foram reconduzidos a seus cargos. O ministro do Turismo, no entanto, não foi envolvido na operação.

Em sua conta no Twitter, Antônio afirmou, na segunda-feira, que foi "alvo de uma matéria que deturpa os fatos e traz denúncias vazias". "Reforço que a distribuição do Fundo Partidário do PSL cumpriu rigorosamente o que determina a lei. Todas as contratações da minha campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral", acrescentou.

 

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